Política





Amazonino quebra o silêncio e dispara contra adversários em entrevista exclusiva ao A CRÍTICA

Ex-prefeito de Manaus analisou o cenário político local, o resultado das eleições 2014 e criticou antigos aliados e figuras conhecidas da política amazonense

    O cenário da entrevista foi a mansão de Amazonino no Tarumã, zona Oeste, de frente para o Rio Negro
    O cenário da entrevista foi a mansão de Amazonino no Tarumã, Zona Oeste, de frente para o Rio Negro (Érica Melo)
    Após se isolar e evitar falar com a imprensa por quase dois anos, o ex-prefeito de Manaus e três vezes governador, Amazonino Mendes (PDT), aceitou receber a reportagem do jornal A CRÍTICA em sua residência, em um condomínio na Zona Oeste de Manaus.
    De forma despojada e bem humorado, Amazonino conversou por duas horas com a equipe do jornal. Mesmo quando fez ressalvas de não falar sobre uma ou outra personagem, acabou expressando o que pensa de figuras como o prefeito Arthur Neto (PSDB), o senador eleito Omar Aziz (PSD) e o ministro Eduardo Braga (PMDB).
    O político de 75 anos analisou o cenário político, o resultado das eleições de 2014 e elencou desafios do governador reeleito José Melo (Pros), entre eles, o de “redisciplinar a classe política”. Amazonino também comentou sobre seus hobbies, como a leitura e o jogo de dominó. A seguir, trechos da entrevista.
    O senhor desistiu da política?
    Não. Eu não vou deixar de ser político nunca. O que eu não quero mais é ser candidato. Esgotou o meu momento. Mas não posso deixar de participar do movimento político. Agora mesmo estou fazendo uma análise, não com interesses eleitoreiros, onde eu possa me promover eventualmente, mas quero me juntar a tantas outras opiniões com o propósito do bem comum. Isso significa que politicamente continuo ativo, recebo muita gente na minha casa. Me sinto bem.
    Quem que lhe visita?
    Políticos de modo geral me visitam. Não é a grande maioria, mas um percentual razoável. Você sai do poder, você vai para o isolamento. Você vai reclamar? Não. É assim. Paralelo a isso eu te digo: Quantos políticos eu fiz? Quantos governadores eu criei? E senadores? Quantas pessoas eu beneficiei? Aí eu teria que dizer que essa turma toda deveria estar aqui me agradecendo, mas eu não estou nem aí porque, no fundo, quando eu os ajudei, não foi para mim, foi para a população. Com o Braga (senador e ministro de Minas e Energia, do PMDB-AM) eu tenho falado bastante.
    Como foi a sua participação na eleição 2014?
    Atuei trocando ideias e formulando ações e atividades políticas. Foi um processo participativo sem estar no palco.
    O candidato que o senhor apoiou, Eduardo Braga, foi derrotado. Como o senhor viu esse resultado?
    Cada eleição é uma eleição. E essa disputa revelou muito essa situação. Sem nenhum demérito ao José Melo, que está na administração pública há muitos anos, portanto conhece ou ao menos é familiarizado sobre como funciona, mas eu entendia que quem tinha mais competência e capacidade desenvolvimentista era o Eduardo (Braga), e volto a dizer. Era lícito imaginar que o candidato melhor preparado para desenvolver o Estado fosse o Braga. Por quê? Porque ele foi governador duas vezes, senador da República e líder do Governo no Senado. E eu não tinha por que apoiar o Eduardo, pois ele foi muito deselegante comigo, passou os anos de governo dele me perseguindo. Porém, a minha posição na campanha foi rigorosamente - certa ou errada - em prol da população.
    O Estado continua dependente da Zona Franca e o povo continua pobre. Como o senhor analisa isso?
    A ZFM é uma facultação do povo brasileiro. É um decreto excepcional que nos dá isso. Nós já vamos nos aproximando dos 50 anos de ZFM e fomos incapazes de criarmos outras atividades econômicas. Até hoje quase que 100% da nossa atividade econômica é a Zona Franca. Sempre bati nessa tecla. Criei até, por exemplo, o terceiro ciclo. Acho que está faltando gente com visão e vontade de fazer e criar. Hoje, isso é impostergável.  Eu supunha que o Eduardo (Braga), não é que ele fosse o ideal, mas diante do que nos era oferecido, era o que estaria melhor preparado, principalmente depois de um governo desastroso como foi o do Omar (Aziz-PSD).
    Qual sua avaliação do governo Omar?
    O Omar (Aziz) administrou R$ 60 bilhões. No meu último governo eu administrei no máximo R$ 10 bilhões e eu fiz 40 hospitais modernos no interior do estado, fiz todos os hospitais novos que tem em Manaus, com exceção de um que o Eduardo (Braga) fez lá na Zona Leste, mais um pronto-socorro, e concluiu a reforma do FCecom. O resto foi tudo eu que fiz. Os hospitais infantis, os pronto-socorros, hospital Adriano Jorge, maternidades - ele (Eduardo Braga) só fez inaugurar. E você não identifica nesses anos do Omar nada. Qual foi o aumento da saúde? Zero. Qual foi o aumento na educação? Zero. Qual foi o aumento na segurança pública? Zero. Tudo zero. E isso administrando R$ 60 bilhões. Isso me assusta.
    Como o senhor avalia a classe política do Amazonas?
    A classe política reflete o povo, tanto é que é comum aquela expressão: ‘O povo tem o governo que merece’. Vem a eleição e o deputado, para se eleger, vai procurar o sol, assim como fazem os girassóis, que é uma expressão que eu uso: O girassol procura o sol. Aí o deputado se alia para pegar as benesses do governo e se eleger. No nosso caso, temos muitos exemplos, como o filho do (prefeito) Artur Neto - PSDB (Arthur Bisneto-PSDB), que, ao que eu saiba, não tem vocação nenhuma para a política, mas à mercê das vontades e interesses do pai teve 250 mil votos (para deputado federal). Isso é estarrecedor. O processo político está completamente errado. Manda ele ter 250 mil votos na oposição, se ele não tivesse a máquina.
    Como avalia a gestão do prefeito Artur Neto?
    Não sou a pessoa certa para falar sobre o assunto. Só posso dizer que entreguei uma prefeitura completamente diferente da que eu recebi. Tanto que quando ele (Artur Neto) assumiu começou a fazer obra em tudo quanto é lugar. Deixei projetos, como o Leite do Meu Filho. E, antes dele assumir, já começou a dizer que estava pegando a Prefeitura com um rombo, e nunca a Prefeitura explicou que rombo era esse. E foi-se descoberto que não existia rombo nenhum, e que na verdade deixei um saldo de R$ 49 milhões só de receita comum, sem contar verba vinculada. Ele não foi correto comigo, pois não falou a verdade.
    O senhor falou que não pretende mais se candidatar, mas para as eleições de 2016 o senhor já tem candidato para a Prefeitura?
    Não. Não me abalanço mais para apontar candidatos, nem ser chefe político. Nem quero ser. Eu sou apenas mais um no meio da multidão.
    O deputado Marcelo Ramos, hoje filiado ao PSB, vai migrar para o PDT?
    Eu não entraria nesses detalhes, pois não sou o presidente do partido, então, não cabe a mim. Na verdade, nunca quis ser presidente de partido e eu não dou muita moral para partido porque é tudo igual. É tudo farinha do mesmo saco. Mas prefiro não tecer comentários sobre isso por uma questão de disciplina partidária. Eu acho normal (a aproximação dele).
    Qual avaliação que o senhor faz do Marcelo Ramos na eleição para o governo?
    O Marcelo é um político como tantos outros que estão aí, como o Hissa (Abrahão), o Henrique Oliveira. São políticos novos que estão aí e é bom que eles existam. É salutar que surjam novas lideranças. É legítimo. É a chamada renovação.
     Quais serão os principais desafios do governador José Melo?
    Em primeiro lugar, é melhorar os serviços públicos e essa é a parte mais difícil da administração. Melhorando a oferta de saúde pública, organizando a educação, organizando a lisura no processo de compras, a segurança pública que é uma ciência difícil, são caminhos e desafios. Fora isso, ele tem que redisciplinar a classe política. Ou seja, o excesso de favores que a classe política requer. A classe política ficou viciada. Ele precisa de muita ajuda e é bom para nós que ele faça um bom governo. Mas ele tem tudo isso contra ele, pois foi eleito por essa estrutura. Ele será um herói que merecerá o respeito de todos nós se mudar esse comportamento entre a classe.
    Como avalia o governo de Dilma Rousseff (PT)?
    A Dilma está correndo da sala para a cozinha. Se ela é boa ou se ela é ruim, se ela é competente ou não, isso não me cabe dizer, o fato é que ela é escrava de uma situação realmente preocupante. O negócio é tão grave que esses líderes políticos fazendo esse comportamento de pressão por feudos são aqueles que eventualmente podem estar envolvidos na operação Lava Jato. E ela como presidente reeleita da República não pode tomar uma decisão. É muito sério isso.
    Braga dará conta do Ministério de Minas e Energia (MME)?
    Nada impede dele ser um bom ministro. Ele tem experiência, qualificação profissional e só dependerá da vontade dele. É claro que ele está sujeito à situação tumultuada que vive o Brasil, onde todo mundo diz que vem aí uma operação Lava Jato do setor elétrico e que ele terá que atravessar. Não é uma tarefa fácil, mas ele tem capacidade, sim.
    O que dizer dessas três décadas de vida pública?
    Essa sempre foi a minha vocação. No governo, não aumentei patrimônio nenhum. Diziam no governo que até dono do Encontro das Águas eu era, dono de tudo, dono de castelo, tudo mentira. Modéstia à parte, eu acho que fiz um bom trabalho. Olho para trás com orgulho. Me sinto muito bem. Sou consciente das coisas que fiz.
    Nessas três décadas de vida pública, o senhor se afastou da sua família?
    Político é um troço horroroso, tenebroso. A pior coisa que existe para um político de tempo integral, como eu fui, é ficar devendo atenção para a família. Não tem jeito. A política escraviza e o político não tem o direito de fazer o que quer, pois ele é demandado o tempo todo. Então fica muito difícil ter um momento com a família. Claro, tinha um momento ou outro, mas eu não consegui acompanhar, por exemplo, o desenvolvimento dos meus filhos.
    Como é a sua rotina?
    Tenho lido muito e tenho procurado crescer economicamente no setor privado. Estou trabalhando muito no setor privado (com navegação) em busca do tempo perdido. E estou dando consultoria empresarial e jurídica. E ando lendo bastante. Fiz uma reprogramação de ler os clássicos. Gosto também de ouvir música. À noite, pessoas do povo vem para cá comigo jogar dominó, mas são pessoas muito simples, e isso me diverte. Me sinto muito melhor com eles do que com os engravatados.
    Tem viajado?
    Tenho ido muito a São Paulo para cuidar dos negócios e a minha esposa também está em São Paulo há mais de um ano para tratamento (teve um AVC). Viajo também para pescar.
    Agora, não. Agora estou programando uma viagem para a Europa. Eu gosto do frio e vou em fevereiro que é baixa temporada, onde tudo está mais barato. E eu gosto do frio. Sou caboclo daqui, mas metido a besta. Gosto do frio (risos).
    Quem mora com o senhor nesta casa?
    Eu e os empregados. Os meus filhos moram em Manaus, mas cada um na própria casa.
    Como está a sua saúde?
    Está ótima, não posso me queixar, não. Estou bem. Ainda aguentaria umas duas campanhas eleitorais. Mas não quero. 



    Diretoria da Câmara de Vereadores de Itacoatiara toma posse sem nenhum membro da base aliada do prefeito


    BY  
    ITACOATIARA-CÂMARA-BLOGDAFLORESTA-01Da Redação – Depois da eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal de Itacoatiara ocorrida em dezembro último, o primeiro dia do ano de 2015 foi marcado com a posse da mesa diretora e a eleição dos membros das comissões da casa legislativa da velha serpa.
    A Mesa Diretora composta pelos Vereadores Dário Nunes (PSDB) como Presidente, Carlos Alberto Costa Marques (PROS) como Vice, Francisco Rosquildes (PT) como 1º Secretário e Marcos Holanda (PROS) como 2º Secretário foram eleitos para o Biênio 2015/2016.
    ITACOATIARA-CÂMARA-BLOGDAFLORESTA-02As comissões foram compostas da seguinte forma: na Comissão de Constituição e Justiça os membros são os Vereadores Alcimar Filho (PDT), Bosco Rodrigues (PP) e Marcos Holanda; A Comissão de Orçamento e Finanças ficou composta com os Vereadores José Augusto Queiroz (PT), Alcimar Filho e Carlos Alberto; Na Comissão de Saúde os membros são os vereadores Bosco Rodrigues, Marcos Holanda e Sheila Moreira (PT); A Comissão de Agricultura e Abastecimento os membros eleitos são os Vereadores Marcos Holanda, Francisco Rosquildes e Alcimar Filho e, Comissão de Ética e Decoro Parlamentar são membros os vereadores Sheila Moreira, Bosco Rodrigues e Carlos Alberto.
    A nova diretoria formada para comandar o Legislativo em Itacoatiara está marcada com a ausência dos vereadores da base aliada do Prefeito Mamoud Amed (PSD) na Mesa Diretora, inclusive nas comissões, o que tem causado estranheza e dúvidas para o que tem por vir depois, já que estamos praticamente a um ano e seis meses para o início das Eleições de 2016 para prefeito e vereadores.
    ITACOATIARA-CÂMARA-BLOGDAFLORESTA-03A base aliada do atual governo municipal tem como Vereadores Marcondes Martins (PROS), Lincon (Badhi) Pacheco (PRB), Aluísio Neto (PSD), Raimundo Silva (PSD), Arialdo Guimarães (PPS) Richardson do Mutirão (PR) e Juciney (Nobre) Silva (PRB). (Texto e Fotos: Sérgio Azevedo)




    Quem são os ministros que iniciam o segundo mandato de Dilma Rousseff

    REDAÇÃO ÉPOCA
    24/12/2014 12h30 - Atualizado em 24/12/2014 13h16

    OS MINISTROS DE DILMA ROUSSEFF
    O ministro da Fazenda, Joaquim Levy (Foto: Wilson Dias/ABr)
    Joaquim Levy, Ministério da Economia
    Joaquim Levy é PhD em economia pela Universidade de Chicago, famosa pela defesa do liberalismo econômico. Antes da nomeação, atuava como diretor do Bradesco. Levy trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Interamericano de Desenvolvimento. No Brasil, foi secretário do Tesouro Nacional entre 2003-2006, durante o governo Lula. Na época, chegou a entrar em confronto com a própria Dilma, que era ministra da Casa Civil, quando fez parte de uma equipe do Ministério da Fazenda que recomendou controle de gastos públicos e limite a despesas de programas sociais. Após sair do governo, foi secretário do Estado da Fazenda do Rio, durante o primeiro mandato do governador Sérgio Cabral. Em 2012, apareceu em fotos divulgadas por Anthony Garotinho para criticar o governo Cabral. As fotos, feitas em 2009 em Paris, mostravam Cabral e vários membros do governo, entre eles Levy, ao lado do empresário Fernando Cavendish, o dono da construtora Delta acusado de corrupção. Levy saiu do governo Cabral em 2010 após defender cortes de gastos públicos e, por isso, entrar em atrito com o governo.
    Alexandre Tombini (Foto: Agência Brasil)
    Alexandre Tombini (sem filiação), Banco Central do Brasil
    Alexandre Tombini é um dos ministros que Dilma decidiu manter no governo. Ele foi nomeado presidente do Banco Central em 2010,e continua no cargo desde então. Tombini é economista, com PhD pela UNiversidade de Illinois. Antes de ser nomeado para o BC, atuou como assessor no Ministério da Fazenda e foi o reprersentante brasileiro no Fundo Monetário Internacional (FMI). Durante seu período no BC, foi responsável pela política de diminuição de juros, com a taxa Selic chegando a 7,25% em 2012. No entanto, recebeu fortes críticas pela forma como o Banco Central estava controlando a inflação, que voltou a subir nos últimos anos.
    ANTIBIÓTICO O diagnóstico e a terapia que Nelson Barbosa prescreveu para a economia (Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo)
    Nelson Barbosa (sem filiação), Ministério do Planejamento
    Nelson Barbosa é economista e professor da FGV, com Ph.D pela New School for Social Research, de Nova York. Ele já exerceu diversos cargos na esfera pública, com passagens pelo Banco do Brasil, BNDES e Ministério da Fazenda. Seu último cargo público foi de secretário-executivo no Ministério da Fazenda, entre 2011-2013. Barbosa já está trabalhando com Dilma desde novembro, quando foi nomeado assessor especial para fazer a transição depolítica econômica ao lado do futuro mininstro da Fazenda, Joaquim Levy. Barbosa disse que trabalhará para adequar o orçamento no ano que vem e aumentar as taxas de investimento e produtividade da economia.
    Após ser anunciado como novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o senador Armando de Queiroz Monteiro Neto, fala à imprensa no Palácio do Planalto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
    Armando Monteiro (PTB-PE), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
    Formado em Administração e Direito, Armando Monteiro atua na política desde 1990. É atualmente senador pelo Estado de Pernambuco e foi eleito por três vezes deputado federal. Em 2014, disputou as eleições para o governo de Pernambuco, mas foi derrotado. No setor industrial, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 2002-2010. Sua passagem pela CNI faz com que seja visto com reservas pelo setor sindical.
    Kátia Abreu (Foto: Divulgação)
    Kátia Abreu (PMDB-TO), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
    Atualmente senadora pelo Tocantins, Kátia Abreu entrou no mundo do agronegócio após a morte de seu marido em um acidente de avião, em 1987. Hoje, é uma das maiores pecuaristas do país. Entrou para a política em 1998, eleita deputada pelo extinto PFL. Foi eleita senadora em 2006, e reeleita no ano passado. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu se tornou líder da bancada ruralista no Congresso e é conhecida pela defesa de posições polèmicas sobre as políticas ambientais, reforma agrária e demarcação de terras indígenas. Em 2010, durante os acalorados debates do Código Florestal, foi apelidada de "Miss Desmatamento" pela ONG Greenpeace. Kátia Abreu fez oposição ao governo Lula, mas se aproximou do PT durante o governo Dilma após deixar o DEM (ex-PFL) em 2011. Atualmente, está no PMDB.
    Helder Barbalho (Foto: Divulgação)
    Helder Barbalho (PMDB-PA), Ministério da Pesca e Aquicultura
    Helder Barbalho é filho de Jader Barbalho, importante cacique político do PMDB do Pará que foi senador - e teve que renunciar ao mandato envolvido em acusações de corrupção. Um dos mais jovens ministros nomeados, Helder foi vereador e deputado estadual e prefeito de Ananindeua, região metropolitana de Belém. Este ano, disputou as eleições para o governo do Pará, mas foi derrotado por Simão Jatene. Além da trajetória política, ele apresenta um programa de rádio em uma emissora local.
    Cid Gomes (Foto: Agência Brasil)
    Cid Gomes (PROS-CE) - Ministério da Educação
    Governador do Ceará, está encerrando seu segundo mandato. Em outubro de 2013, Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes deixaram o PSB para entrar no recém-criado PROS. A troca ocorreu porque não concordavam com o rompimento com o governo federal e a candidatura própria do PSB à Presidência, com Eduardo Campos. Cid afirmou que se manteria fiel à presidente Dilma Rousseff e trabalhou na reeleição da petista. O Programa de Alfabetização na Idade Certa, que desenvolveu como prefeito de Sobral (1997 a 2004), inspirou o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa, do Governo Federal. Logo após ser nomeado, Cid afirmou que a prioridade à frente do Ministério da Educação será o ensino médio. O PROS obtém com a nomeação de Cid um ministério que era comandado por nomes do PT desde o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
    Aldo Rebelo (Foto: Divulgação)
    Aldo Rebelo (PCdoB), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
    Jornalista e deputado federal eleito por cinco mandatos consecutivos, comandou o Ministério do Esporte por três anos, de outubro de 2011 até agora. No período, entrou em atrito com a Fifa e a organização da Copa do Mundo no Brasil – que, ao fim, foi considerada um evento bem sucedido. Em seu trabalho legislativo, foi relator do novo Código Florestal, quando foi bastante criticado por ambientalistas. À frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, provavelmente, deverá se envolver outra vez no debate com esse setor em questões como os incentivos às pesquisas e ao desenvolvimento de soluções para o Brasil enfrentar as consequências do aquecimento global.
    Jaques Wagner (Foto: Agência Brasil)
    Jaques Wagner (PT-BA), Ministério da Defesa
    Jaques Wagner está na política desde o final da década de 1960, quando atuava no movimento estudantil. Foi perseguido pela ditadura militar e se tornou um dos fundadores do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Durante o governo Lula, foi ministro do Trabalho e assumiu a Secretaria de Relações Institucionais em meio à crise do mensalão. Wagner foi eleito governador da Bahia em 2006, foi reeleito e conseguiu, em 2014, eleger o seu sucessor, o também petista Rui Costa.
    Gilberto Kassab (Foto: Divulgação)
    Gilberto Kassab (PSD-SP) - Ministério das Cidades
    E o ex-prefeito de São Paulo chegou à Esplanada dos Ministérios. Gilberto Kassab fundou o PSD em 2011, deixando o DEM e a oposição. Com ele, migraram muitos de seus partidários em direção à base aliada. Ex-opositor ao PT, reforçou o governo no Congresso nos últimos anos. Hoje o PSD tem 45 deputados federais. Apesar de ter perdido cadeiras nas últimas eleições – elegeu 37 em outubro –, continuará como uma grande força na Câmara, sendo a quarta maior bancada da Casa, atrás de PT, PMDB e PSDB.
    Eduardo Braga (Foto: Divulgação)
    Eduardo Braga (PMDB-AM) - Ministério de Minas e Energia
    O líder do governo no Senado substituirá Edison Lobão. O senador tem bom trânsito com a ala rebelde do PMDB, bastante ativa neste ano eleitoral. Durante os últimos dois anos, Eduardo Braga foi o responsável pela articulação política entre o Planalto e o Senado. Entre os projetos em que atuou pela vitória do governo, destaca-se a aprovação do Código Florestal. Governador do Amazonas de 2003 a 2010, acabou derrotado em 2014 pelo atual governador José Melo (PROS) na disputa para retornar ao cargo.
    George Hilton (Foto: Divulgação)
    George Hilton (PRB-MG) - Ministério do Esporte
    O PRB foi trocado da Pesca para o Esporte, que era há 12 anos comandado pelo PCdoB, deslocado para a pasta de Ciência e Tecnologia. George Hilton está em seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados e, na página, da Casa tem como profissões: radialista, apresentador de televisão, teólogo e animador. Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, George Hilton comandará uma pasta que continuará sob os holofotes com a aproximação da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.
    Vinícius Lages (Foto: Agência Brasil)
    Vinícius Lages (PMDB-AL), Ministério do Turismo
    Vinícius Lages é doutor em sócio-economia na França e, antes de entrar para o governo, atuava na gerência do Sebrae. Assumiu o ministério do Turismo em março de 2014, quando a presidente Dilma fez uma reforma ministerial para permitir que ministros saíssem do governo para disputar as eleições. Uma escolha técnica, já que foi representante no Conselho Nacional do Turismo entre 2003 e 2007, a nomeação de Lages irritou o PMDB, que boicotou a posse em março. No entanto, Lages contou com o apoio de um dos principais nomes do partido, o senador Renan Calheiros, e é hoje filiado ao próprio PMDB.
    Edinho Araújo (Foto: Divulgação)
    Edinho Araújo (PMDB-SP) - Secretaria de Portos
    Edinho Araújo comandará a secretaria especial com status de ministério criada em 2007. O deputado federal – reeleito para seu quarto mandato – é um nome do grupo do vice-presidente da República, Michel Temer no PMDB paulista. Vice-líder do partido na Câmara, relatou a lei que criou a Comissão nacional da Verdade.
    Eliseu Padilha (Foto: Divulgação)
    Eliseu Padilha (PMDB-RS) - Secretaria de Aviação Civil
    O vice-presidente Michel Temer abriu mão de ter na pasta com status de ministério Moreira Franco, mas obteve a nomeação de um dos seus aliados mais próximos: Eliseu Padilha. Membro do partido deste 1966, quando ainda era MDB, atualmente, Eliseu Padilha comandava a Fundação Ulysses Guimarães. O nome do novo ministro enfrentou resistência do Planalto, conforme noticiou o G1. O peemedebista foi ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001, quando deixou a pasta após ser acusado de receber propina. O processo foi arquivado. Nas campanhas presidenciais de 2002 e 2006, apoiou o PSDB. Neste ano, atuou fortemente no Rio Grande do Sul, pela reeleição de Dilma.
    Nilma Lino Gomes (Foto: Divulgação/ Unilab)
    Nilma Lino Gomes (sem filiação), Secretaria de Igualdade Racial
    Nilma Gomes é pedagoga e socióloga, com doutorado pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Em 2013, se tornou a primeira mulher negra a assumir o comando de uma universidade federal, quando se tornou reitora da Unilab, no Ceará. Antes disso, atuou na promoção da política de cotas da UFMG.
    Valdir Simão, em foto de 2010, quando era presidente do INSS (Foto: Divulgação)
    Valdir Simão (sem filiação), Controladoria-Geral da União
    Valdir Simão assume o lugar de Jorge Hage na Controladoria-Geral da União - o órgão responsável por fiscalizar os outros ministros e investigar denúncias de corrupção no governo. Escolha técnica, Simão é auditor de carreira na Receita Federal. Ele já trabalhou no governo Dilma, entre 2011 e 2013, como secretário-executivo do Ministério do Turismo.


    Revoltados com a transferência do comandante da PM em Apuí, moradores impedem avião de decolar
    Foto: Vanderlei Alves

    Por Vanderlei Alves (de Apuí-AM) - A transferência do comandante da Polícia Militar em Apuí, tenente Roberto, fez a população se manifestar favoravelmente a sua permanência no comando do 2° Pelotão da PM.

    Os manifestantes ocuparam o aeroporto e impediram o avião de decolar. O tenente estava na aeronave e se apresentaria ao Comando-Geral em Manaus.´


    Ao comandante do 2° Pelotão de Polícia Militar são atribuidos o baixo índice de criminalidade em geral, o combate ao tráfico de drogas, apreensão de drogas e prisão de traficantes.

    Desde a chegada do tenente no comando do 2° Pelotão, a população passou a confiar na Polícia Militar, que estava desacreditada.

    Líderes comunitarios e religiosos esperam que o governo do Estado se sensibilize e mantenha o tenente Roberto à frente da Polícia Militar em Apuí.

    Agora o tenente Roberto deverá se apresentar ao comando em Humaitá e aguardar orientações. Procurado, o tenente não quis se manifestar.


    Comunidade, líderes políticos e religiosos de Apuí se revoltam com a transferência do comandante da PM no município
    Foto: Reprodução/Internet

    Populares e políticos de Apuí se revoltaram depois que o comandante da Polícia Militar foi transferido para Manaus pelo governador José Melo a pedido do prefeito do município, Adimilson Nogueira.

    A comunidade promete obstruir a rodovia caso a transferência se concretize.

    Após a chegada do comandante da Companhia Independente da Polícia Militar de Apuí, 2° tenente Paulo Roberto, o município baixou consideravelmente os níveis de criminalidade. Seu trabalho é reconhecido pela Igreja, comunidade e líderes políticos.

    A notícia de que ele seria transferido levou as lideranças da cidade a realizar protestos, chegando até a fechar o aeroporto para que ele não saia da cidade.

    O fato chegou ao conhecimento do secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Paulo Roberto Vital, que determinou ao coronel Frota, comandante do Policiamento no Interior (CPI), que vá a Apuí para avalia de perto a situação e acalmar os ânimos da população.

    Prefeito de Apuí, Adimilson Nogueira, causou
    revolta ao conseguir a transferência do comandante
    da PM em Apuí  (Foto: Reprodução / Internet)

    O fato que chama a atenção é que geralmente os movimentos são para pedir a saída de policiais. E esse é o primeiro movimento que reivindica a permanência de um policial num município.








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    Deputados aprovaram PL que fixa subsídio salarial para os deputados estaduais a partir de 1º de fevereiro de 2015
    Deputados aprovaram PL que fixa subsídio salarial para os deputados estaduais a partir de 1º de fevereiro de 2015
    Seguindo o rito da Câmara dos Deputados, que aprovou aumentos salariais para a presidente da República, ministros de Estado, parlamentares, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), em 2015, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou nesta quarta-feira (17), o Projeto de Lei nº 298/2014, que fixa o subsídio salarial para os deputados estaduais, que vigorarão no percentual de 75% do valor dos salários dos deputados federais, conforme isonomia salarial constitucional, a partir de 1º de fevereiro de 2015.
    Pelos textos chancelados pela Câmara, o salário da presidente Dilma Rousseff e de ministros do governo será de R$ 30,9 mil, enquanto senadores, deputados, magistrados do STF e o procurador-geral receberão R$ 33,7 mil por mês.
    Atualmente, o presidente da República recebe o mesmo subsídio dos parlamentares (R$ 26,7 mil) e menos que ministros da Suprema Corte, cuja remuneração é de R$ 29,4 mil.
    Com os percentuais definidos pelo Congresso Nacional, o salário dos deputados estaduais passará a ser R$ 25,2 mil.







    Tumulto na eleição Câmara Municipal de Manacapuru



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    camara manacapuruNa manhã desta segunda feira (15), aconteceu a eleição para a Presidência da Câmara, que ficou marcada pela confusão que se formou quando o Vereador Wanderley Barroso declarouextinto o mandato do Vereador Jucimar minutos antes de começar a eleição, fazendo com que a oposição que no momento contava com a maioria da Câmara (com 8 vereadores) e consequentemente iria ganhar a eleição para a Presidência se retirasse da Câmara.
    O Presidente da Câmara Wanderley Barroso ao cassar o mandato do vereador Jucimar Fonseca tomou uma decisão totalmente arbitrária, pois para cassar o mandato do vereador deveria ter o apoio de 2/3 dos vereadores da Câmara, ou seja, 10 vereadores teriam que apoiar a cassação do vereador Jucimar, coisa que não aconteceu e ainda houve a cassação sem dar ao vereador direito de defesa, tudo ocorreu às escuras somente com o aval do vereador Wanderley Barroso.
    Assim como ocorreu com o vereador Beto D’Ângelo que teve seu mandato cassado pelo Presidente Wanderley Barroso que tomou a decisão sem consultar seus pares, a mesma coisa acontece com o vereador Jucimar, que possui todos os documentos comprovando que agiu dentro da lei para assumir seu cargo como vereador. Com estas atitudes o vereador Wanderley Barroso pensa que esta acima da vontade popular que elegeu os vereadores para representar o povo na Câmara Municipal.
    E não é de hoje que o vereador usa dois pesos e duas medidas nas suas decisões, pois segundo informações um vereador(a) integrante do grupo político do Prefeito que estaria recebendo de três fontes, que seriam de Vereador, Professor e Coordenador de um Projeto Federal, porém contra um de seus integrantes nenhuma atitude é tomada.
    A eleição da Presidência da Câmara se transformou em uma verdadeira confusão, pois é a única onde o Presidente (Elmênio Rodrigues) é eleito com a minoria dos votos da Câmara, mostrando assim que o grupo político do prefeito não pensa no benefício do povo e sim nos seus interesses e que são capazes de muitas coisas para permanecer no poder.
    Um dos representantes de “Tororó”, o vereador Wanderley Barroso como Presidente da Câmara pensa que é o dono da “Casa do Povo” com mandos e desmandos que só beneficiam ao seu grupo político. Isso ficou evidente nesta eleição para a Presidência da Câmara, onde Wanderley Barroso através de cassações a vereadores oposicionistas tem o único intuito de manter o grupo do Prefeito “Tororó” no poder.
    Os vereadores oposicionistas Alfredo Santos, Raimundo Capela, José Furtado, Anderson Rasori, Jucimar Fonseca, Antônio Barros, Francisco Bezerra e Beto D’Ângelo por não concordarem com os desmandos do atual grupo político e das armações montadas por este grupo para permanecer no poder do município, se retiraram da Câmara para não participar de mais um ato que mancha ainda mais a política manacapuruense.//(Manacapuru Em Foco)










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    A cerimônia foi aberta pelo presidente da Aleam e do Conselho da Ordem do Mérito Legislativo, Josué Neto (PSD)
    A cerimônia foi aberta pelo presidente da Aleam e do Conselho da Ordem do Mérito Legislativo, Josué Neto (PSD)
    A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) concedeu na quinta-feira (11), em cerimônia realizada no auditório Belarmino Lins, a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo, através de indicação dos deputados, Mesa Diretora e Conselho da Ordem, a 25 personalidades que se destacaram pelos relevantes serviços prestados no exercício de suas respectivas carreiras funcionais no ano de 2014.
    O evento aconteceu às 17 horas, no auditório Belarmino Lins onde 23 deputados homenagearam seus agraciados e a Mesa Diretora e o Conselho da Ordem homenagearam outros dois. No lado externo do auditório foi montada uma tenda para receber os convidados e para a realização de um coquetel que foi oferecido ao final da entrega da comenda aos homenageados e convidados.
    A cerimônia foi aberta pelo deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e do Conselho da Ordem do Mérito Legislativo, Josué Neto (PSD) que neste ato homenageou o gerente-de-atendimento ao Plenário da Aleam, Francisco Ferreira dos Anjos Sobrinho, um profissional dedicado que se empenha em realizar todas suas atividades da melhor forma possível, segue as regras, faz seus relatórios, cumpre suas metas e dedica-se totalmente à instituição.
    A sessão de outorga das medalhas contou com as presenças da desembargadora Maria das Graças Pessoa Figueiredo, presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM); vice-almirante Domingos Sávio Almeida Nogueira, comandante do 9° Distrito Naval; reverendíssimo Dom Mário Antonio da Silva, bispo Auxiliar de Manaus; vereador Carlos Alberto, representando o presidente da CMM, Bosco Saraiva.
    Na abertura da solenidade, o presidente Josué Neto destacou a importância da homenagem prestada pelo Poder Legislativo, através da concessão da Medalha da Ordem do Mérito Legislativo que dignifica e honra aqueles que a recebem em nome do povo amazonense. Para Josué este é um momento de grande relevância nas atividades legislativas e coroa com mérito a vida das pessoas homenageadas.
    Falando em nome dos homenageados, o presidente da CDL Manaus, Ralph Baraúna Assayag, disse que essa era uma honra muito grande, primeiro por ter seu nome indicado para receber essa homenagem através da entidade que está presidindo, mostrando o trabalho que vem realizando no comércio da cidade.
    A Ordem do Mérito Legislativo foi instituída nos termos da Resolução Legislativa nº 319, de 14 de agosto de 2002 e é concedida a chefes de Estado e de governo, políticos, magistrados, membros do Ministério Público, militares, diplomatas, professores, cientistas, escritores, servidores públicos, desportistas e outras personalidades pelos respectivos e relevantes serviços vinculados ao cumprimento do interesse público.
    Na edição deste ano, 25 personalidades foram agraciadas com a Ordem do Mérito Legislativo, por indicação feita pelos deputados estaduais e Mesa Diretora da instituição. Cada homenageado recebeu além da medalha, um certificado que atesta a veracidade da mesma.
    Os agraciados com a Ordem do Mérito Legislativo em 2014
    Akira Takahashi – vice-presidente da PIONNER do Brasil
    Dep. Sinésio Campos
    Andreia Dantas de Souza Lima – 3º sargento da Polícia Militar
    Dep. Conceição Sampaio
    Antonio Alves dos Santos Filho –  Pastor Presidente da OMEAM/Manacapuru
    Dep. Wanderley Dallas
    Antonio Petrucio Filho    –     Professor
    Dep. Fausto Souza
    Arlindo Augusto dos Santos Porto – Jornalista
    Dep.  Marcelo Ramos
    Cyro Batará Anunciação – Vice-presidente jornal Diário do Amazonas
    Dep. Chico Preto
    Dom Mário Antonio da Silva – Bispo Auxiliar de Manaus
    Dep. José Ricardo
    Daniel Fábio Jacob Nogueira – Advogado
    Dep. Francisco Souza
    Edson de Souza Sampaio – 2º sargento PM
    Conselho da Ordem
    Francisco Ferreira dos Anjos Sobrinho – Gerente de Atendimento ao Plenário da Aleam
    Dep. Josué Neto
    João Bosco Botelho – Professor e médico PHD
    Dep.  Adjuto Afonso
    João Ocivaldo Batista de Amorim – Prefeito Municipal de Canutama
    Dep. Sidney Leite
    José Paulo de Melo Netto – 3º sargento da Polícia Militar
    Dep. Ricardo Nicolau
    Mário Aníbal Gomes da Costa Júnior – Secretário executivo de Proteção e Defesa Civil de Manaus
    Dep. Wilson Lisboa
    Mário Barros da Silva – Advogado e secretário do PSDB
    Dep. Arthur Bisneto
    Neilson da Cruz Cavalcante – Prefeito de Presidente Figueiredo
    Dep. Tony Medeiros
    Néliton Marques da Silva – Diretor da Faculdade de Ciências Agrárias da Ufam
    Dep. Luiz Castro
    Orlando Dário Góis do Amaral – Delegado da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações
    Dep. Cabo Maciel
    Patrícia Lopes Miranda – Vereadora da Câmara Municipal de Presidente Figueiredo
    Dep. Vicente Lopes
    Pedro Macário Barboza – Ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Jutaí
    Dep. Belarmino Lins
    Ralph Baraúna Assayag – Presidente da CDL Manaus
    Dep. Abdala Fraxe
    Roberto de Lima Caminha Filho – Economista
    Dep. Orlando Cidade
    Nilson Soares Cardoso Júnior – Chefe da Casa Militar da Aleam
    Mesa Diretora
    Waldery Nobre de Mesquita – Médico
    Dep. Marcos Rotta
    Wiglife Areosa Saraiva – Presidente da Associação Amazonas Roraima da Igreja adventista do Sétimo Dia
    Dep. David Almeida.
    MEDALHAMERITOLEGISLATIVO-2MEDALHAMERITOLEGISLATIVO-6MEDALHAMERITOLEGISLATIVO-7MERITO LEGISLATIVO-ACA (1)MERITO LEGISLATIVO-ACA (2)MERITO LEGISLATIVO-ACA (3)MERITO LEGISLATIVO-ACA (5)PRESIDENTE JOSUE NETO_MEDALHA FRANCISCO










    Maria do Rosário recebeu doação de empreiteira investigada na Lava Jato



    BY  
    Dep. Maria do Rosario (PT)
    Dep. Maria do Rosário (PT)
    A deputada Maria do Rosário, envolvida nesta semana em uma polêmica com Jair Bolsonaro, está entre os nomes da lista de doações de campanha da Engevix que a Polícia Federal apreendeu na sede da empreiteira, em São Paulo. O CNPJ que consta na lista confirma a doação de R$ 145 mil para a campanha da petista. Além da Engevix, a Queiroz Galvão doou R$ 37.500 à deputada e a Andrade Gutierrez contribuiu com R$ 33.250.


    ZH Explica

    Por que Bolsonaro não é punido por suas declarações?

    Juristas e políticos avaliam que garantia de inviolabilidade torna quase impossível enquadrar o deputado federal

    12/12/2014 | 20h42
    Por que Bolsonaro não é punido por suas declarações? Valter Campanato/Agência Brasil
    Em sua mais recente aparição na imprensa, Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que não estuprava Maria do Rosário "porque ela é muito feia"Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
    A mais recente aparição do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi também a que mais chamou atenção – e não teve nada a ver com propostas políticas ou projetos de lei. Em plenário, o parlamentar disse à também deputada federalMaria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria porque ela "não merece". Ementrevista a ZH, disse que não tem medo de processos e completou a ofensa, dizendo que a gaúcha não merece "porque é muito feia".







    A base aliada na CMM espera o “ungido” do prefeito para aclamá-lo presidente

    Vereadores à espera do sinal do prefeito de Manaus.
    Vereadores à espera do sinal do prefeito de Manaus.
    A possível candidatura surpresa da vereadora Socorro Sampaio (PP), à presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM) anunciada na segunda feira (08), parece não ser a única na casa legislativa municipal. Hoje (11) o que mais se ouvia era que uma “terceira via” estaria sendo preparada para barrar os rumores de defecções e atos de rebeldia da base aliada do prefeito Arthur Neto (PSDB).

    O novo nome seria, então, o do vereador Walfran Torres (PTC), mas esse mais recente e inesperado namoro do prefeito, não agradou nenhum dos vereadores entrevistados hoje na CMM, principalmente os do PSDB. Para eles, o nome será tirado da cartola exatamente no dia 16 de dezembro, um dia antes da votação da segunda Mesa para o biênio 2015/2016.
    No próxima terça feira (16), Arthur estaria chamando a base e aliados para uma tomada de posições e apresentação do cabeça de chapa. Para o vereador Wilker Barreto (PHS), que ainda espera um aceno favorável a ele, garante que o prefeito tem bons nomes na Casa, Ele, Plínio Valério e Mario Frota (PSDB), Sildomar Abtibol (Pros) e que espera seja indicado um nome de consenso do grupo, na próxima semana.
    De acordo com Wilker, não haverá surpresa em relação ao próximo indicado do prefeito. Sobre se tomaria a decisão anunciada, a de que sairia da base caso não fosse indicado à presidência e nem levar uma secretaria de compensação, despistou dizendo, que “tudo é política e em política tudo se conversa”, inclusive, uma saída de emergência para salvar a pele.
    Sobre a presidência, disse que está querendo fazer um teste consigo mesmo. Quer ir para outras áreas, uma vez que já passou na prova da liderança de governo. Restando portanto, fazer o teste no cargo de presidente da CMM e, se ainda não chegou a vez dele ser o presidente, que seja direcionado para outras áreas, em uma pasta da administração municipal, por exemplo.
    Se auto intitulando “apenas um eleitor” o vereador Luis Mitoso (PSD) disse que espera só a escolha do ”ungido pelo prefeito” para apoiá-lo, não importando quem seja. A posição do vereador Mitoso, parece, tem sido uma regra dentro da base aliada de Arthur Neto. Embora existam quatro vereadores, que tenham colocado os seus nomes à apreciação dos colegas, todos do partido e da base, indistintamente, esperam o nome do “ungido e iluminado do prefeito” para depositar seu voto e jurar fidelidade absoluta.
    Mas, nas entrelinhas, o vereador Mitoso espera mesmo, é que o tal “ungido” seja ele. Mitoso diz que a Casa tem 41 nomes capacitados. Uns mais, outros menos, mas todos capazes. Ele é um deles e, numa posição melhor, por não ter o índice de rejeição dos outros. O vereador tem defendido a teoria da capacidade administrativa de todos, mas não aposta uma ficha na oposição.













    Assembleia vota mais uma pauta e aprova 23 novos projetos e uma PEC


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    aleam-votacao-projetosA votação de uma pauta de 26 matérias durante a Ordem do Dia desta quinta-feira (11), na Assembléia Legislativa do Amazonas (Aleam), conduzida pelo presidente da Casa, deputado estadual Josué Neto (PSD), resultou na aprovação de 24 projetos, sendo dois oriundos do Governo do Estado, um da Mesa Diretora da Aleam e 21 de autoria dos deputados, incluindo uma emenda constitucional, de autoria do deputado Marcos Rotta (PMDB), que foi o destaque da votação, sendo aprovada por unanimidade dos presentes.
    Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 01/2013, do deputado Marcos Rotta, prevê que, uma vez eleito prefeito, o candidato poderá instituir, num prazo de 48 horas após a proclamação do pleito, uma comissão de transição para acompanhar o fechamento das contas da administração que está saindo, com pleno acesso aos órgãos e documentações existentes. O objetivo é coibir as ações de gestores mal intencionados, que costumam dar sumiço em documentos de suas gestões antes de passar a administração ao novo gestor eleito. A PEC foi defendida pelo autor e pelos deputados Sidney Leite (PROS), Sinésio Campos (PT) e José Ricardo (PT).
    O Projeto de Lei nº 276/2014, que autoriza a alienação e permuta de uma área de terra de 70 mil hectares, para compensar uma área do mesmo tamanho que foi incluída em reserva florestal estadual, originário do governo estadual, foi retirado de pauta na votação da quarta-feira (10) e voltou na quinta, foi aprovado por unanimidade dos deputados em plenário, com destaque dos líderes Marcos Rotta e Sidney Leite, que prometeram a presença dos técnicos para debater a matéria com os deputados. Além deles, declararam voto favorável os deputados Marco Antônio Chico Preto (PMN), Sinésio Campos (PT) e Belarmino Lins (PMDB).
    Dois projetos de Lei do deputado Wanderley Dallas (PMDB) foram retirados de pauta, um deles que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol e outro que dispõe sobre a criação da Semana de Prevenção do diabetes na rede pública estadual de ensino. Ambos os projetos serão rediscutidos nas comissões para receberem mudanças que possam melhorar os dispositivos constantes em sua redação.
    A Ordem do Dia foi encerrada com a apresentação de uma matéria extra-pauta, o Projeto de Lei nº 249/2014, do deputado Belarmino Lins, que modifica o teor da Lei nº 2.923/2004, sobre o transporte de animais durante o período da enchente e da vazante. O projeto foi retirado de pauta por sugestão do líder do governo, Sidney Leite, que ponderou sobre a rigidez da legislação nacional que institui a Guia de Transporte de Animal (GTA), pedindo que a matéria seja discutida antes, para não se votar uma lei que venha ferir a legislação nacional.













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    Sen. Vanessa Grazziotin foi beneficiada com outros seis integrantes da CPMI
    Sen. Vanessa Grazziotin foi beneficiada com outros seis integrantes da CPMI
    Da Redação – Foi publicado na edição do O GLOBO, desta terça-feira (09), que pelo menos sete dos 16 integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investigou desvio de recursos da Petrobras para beneficiar agentes públicos, receberam doações de empreiteiras e empresas investigadas na Operação Lava-Jato na campanha eleitoral de 2010. Ao longo dos trabalhos, a comissão não autorizou a quebra do sigilo bancário das empresas e também não convocou empreiteiros para prestar depoimentos.
    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registra ainda a doação de R$ 500 mil feita pela Camargo Corrêa à campanha de 2010 da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e de R$ 400 mil para o deputado André de Paula (PSD-PE). O senador Ciro Nogueira (PP-PI) recebeu, por sua vez, R$ 150 mil em doação da Camargo Corrêa Cimentos. O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) recebeu R$ 300 mil da UTC Engenharia, e Carlos Sampaio (PSDB-SP), R$ 250 mil da Fidens, que participou do consórcio GSF, formado pelas empresas Galvão Engenharia, Serveng Civislan e Fidens Engenharia para as obras da Usina Premium de Bacabeira, no Maranhão, obra que consumiu mais de R$ 1,5 bilhão em quatro anos e que não saiu da fase de terraplanagem.














    Jornalistas elegem nova direção e comissão de ética



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    eleicoesÉ nesta quarta-feira, 26, das 8h às 17h, que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (SJPAM) realiza eleição que definirá a nova diretoria da entidade e os membros da Comissão de Ética para gestão 2015/2018. Pra Avançar#unidossomos+ é a chapa inscrita junto a Comissão Eleitoral, presidida pelo jornalista Messias Sampaio. “Providenciamos a infraestrutura necessária ao pleito e aguardamos que a categoria compareça”, disse. Para a votação, foram disponibilizadas duas urnas. A fixa ficará na sede da entidade (Praça Santos Dumont,15 – centro) e a outra itinerante, deverá percorrer as redações dos jornais e assessorias de Comunicação e de Imprensa.

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    De acordo com o Estatuto, para participar da eleição, os jornalistas devem estar, no mínimo, dois meses filiados à entidade e quites com as mensalidades sindicais.
    Abaixo, algumas propostas para categoria no Amazonas e a composição da direção da entidade:
    1. Instalar o Conselho Estadual de Comunicação do Amazonas (Art. 227, Capitulo 10 da Constituição do Amazonas) com caráter consultivo e deliberativo e a participação de jornalistas profissionais, empresários do setor e representantes da sociedade civil organizada;
    2. Assegurar recursos e garantir infraestrutura tecnológica para ampliar o acesso da população à internet banda larga e gratuita no Amazonas;
    3. Garantir a implantação de um sistema público de televisão, por meio da Fundação Televisão e Rádio Cultura  do Amazonas (Funtec) e corrigir distorções de enquadramento funcional aos servidores celetistas da emissora;
    4. Criar o fundo financeiro para garantir a participação da produção regional no conteúdo das programações e grades das emissoras de radiodifusão no Amazonas;
    5. Destinar verbas publicitárias, de forma, a contemplar pequenas e médias empresas de comunicação, entidades sindicais e comunitárias do Amazonas;
    6. Exigir como pré-requisito o diploma de jornalista nos editais para concursos públicos e posse dos convocados junto aos órgãos do Governo do Estado;
    7. Criar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) destinado aos profissionais jornalistas junto às empresas e nos órgãos públicos estadual e municipal;
    8. Articular com a bancada de parlamentares federais do Amazonas a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional – PEC 386, que tramita na Câmara dos Deputados, que torna obrigatório o diploma para o exercício da profissão.
    As propostas para gestão, divulgadas acima, compõem os itens da Carta de Reivindicações dos jornalistas, entregue em mãos ao governador José Melo, eleito no último dia 26 de outubro.  Diretoria Executiva
    Presidente: Wilson Carlos Braga Reis
    Vice-presidente: Auxiliadora de Araújo Jorge Tupinambá
    Secretário Geral: Yano Sérgio Delgado Gomes
    Secretário Executivo: Kleiton Renzo Rezk de Oliveira
    Tesoureira: Suzy Leide Souza de Figueiredo
    Vice Tesoureira: Isabelle Valois Cortez













    Prefeito de Autazes é multado pelo TCE em mais R$ 4 milhões



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    Pref. José Thomé Filho
    Pref. José Thomé Filho
    O pleno do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) reprovou as contas do prefeito Municipal de Autazes, referente ao exercício de 2008, José Thomé Filho, e o condenou a devolver aos cofres públicos, entre multas e glosas, mais de R$ 4 milhões. O relator das contas, conselheiro Érico Desterro, em seu relatório, informou que foram encontradas mais de 70 irregularidades, entre elas a não apresentação de qualquer documento referente à comprovação de empenhos em despesas relacionadas aos 40% do Fundeb; e a aplicação abaixo do exigido por lei das receitas de impostos e transferências em despesas com ações e serviços públicos de saúde.
    A prestação de contas do prefeito de Itapiranga, exercício 2012, Nadiel Serrão do Nascimento, também foi julgada irregular pelo colegiado, que seguiu o voto do conselheiro Júlio Pinheiro. Ao todo foram identificadas mais de 30 irregularidades na prestação de contas do gestor, entre elas atraso na remessa dos dados e demonstrativos contábeis referentes aos meses de janeiro a dezembro no sistema de Auditoria de Contas Públicas (ACP); inexistência do controle interno da Prefeitura Municipal de Itapiranga; e ausência do inventário analítico dos bens de caráter permanente foram algumas das impropriedades encontradas. O gestor terá de devolver aos cofres públicos mais de R$ 10 milhões, entre multas e glosas.
    Também foi julgada irregular a prestação de contas do Instituto de Previdência do Município de Coari (COARIPREV), exercício de 2013, de responsabilidade de Emídio Rodrigues Neto. Por não comprovar o recolhimento dos valores patronais; não apresentar justificativa sobre o não recolhimento do Imposto de Renda de Pessoa Física; e a dispensa e inexigibilidade de licitação sem obediência aos requisitos legais da lei nº 8666/93, sem formalização e sem apresentação do parecer jurídico no ato da inexigibilidade, o gestor foi multado em R$ 20 mil.
    Contas aprovadas – Ainda durante a 42ª sessão foram julgadas regulares com ressalvas, sem aplicação de multa, as prestações de contas, do exercício de 2012, do comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Amazonas, Almir David Barbosa; da Empresa de Transportes Urbanos do Município de Presidente Figueiredo (exercício de 2013), de responsabilidade de Floriano Maia Viga; do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Presidente Figueiredo, exercício de 2013, de responsabilidade de José Menezes Pinheiro; da Secretaria Municipal de Administração, exercício 2012, de responsabilidade de José Antônio Ferreira Assunção; do secretário municipal de Saúde (Semsa), exercícios de 2011 e 2012, Francisco Deodato Guimarães e de Orestes Guimarães de Melo Filho – Ordenador de Despesas.
    A prestação de contas do ex-presidente do Serviço de Água e Esgoto de Parintins, exercício de 2013, Jocivaldo dos Santos de Souza, foi julgada regular com ressalvas, porém o colegiado decidiu multá-lo em R$ 5 mil por conta da ausência de recolhimento do IRRF sobre a folha de pagamento de janeiro a dezembro; e ausência de encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado dos contratos temporários celebrados no exercício.

    Deflagrada corrida eleitoral/2016

    20/11/2014 às 0h35
    Nada de precoce o movimento político em torno das eleições de 2016. Na prática 2015 é ano pré-eleitoral e está às portas. De um lado, o grupo do  senador Eduardo Braga, tentando juntar os cacos que restaram  do pleito deste ano e recompor forças para retornar ao poder. De outro, a ex-primeira dama  Nejmi Aziz, marcando posição ao anunciar que vai trabalhar dentro de seu grupo para ser a candidata a prefeitura de Manaus. Pela frente um prefeito carismático, com pontos positivos na opinião pública e bem avaliado por todos.
    Artur Virgílio Neto é por enquanto o grande favorito. Venceu a eleição em 2012 contra o grupo que se dividiu em dois no pleito deste ano.  Ele, que já  foi deputado federal, senador e ministro não para de construir pontes com a sociedade, mesmo onde parecia impossível erguer pilares que sustentassem uma via de acesso a certos  segmentos sociais. O caso do namoro com os  camelôs é um exemplo de que construiu  uma liderança difícil de ser desmantelada.
    PASSAPORTE APREENDIDO
    A juíza da 37ª Zona Eleitoral de Manaus, Cleonice de Menezes Trigueiro, proibiu que Nair Queiroz Blair se ausente da comarca de Manaus ou do país. Nair está sob investigação por suposta compra de voto. Se não for homônima, ela também está sendo notificada a recolher R$ 3,11 milhões ao Tesouro Nacional por desvio de recursos à frente da Agência Nacional de Gestão de Recursos para a Hiléia Amazônica (Angrhamazônica).
    VOO PARA BRASÍLIA DA TCETUR
    O JosAir levantou voo com destino a Brasília/DF levando a bordo, conforme Diário Oficial Eletrônico Tribunal de Contas do Estado desta quarta-feira, 19, o presidente da corte, Josué Filho, o procurador geral de Contas Roberto Cavalcanti Krichanã da Silva e os servidores Angelo Eduardo Nunan e Adalberto Silva dos Santos. Voo especial agendado pela TCETur leva o conselheiro Júlio Cabral para o Rio de Janeiro.
    DE ZÉ PARA ZÉ
    Uma pergunta de Zé para Zé, saiu ontem no plenário da Assembleia. “Eu pergunto ao governador eleito, o Zé Melo, se ele vai aprovar o Orçamento do Estado sem discutir com a população?” O petista Zé Ricardo quer audiências públicas para discutir a Lei Orçamentária que tramita na casa, e já anunciou uma audiência aberta na Praça da Polícia. Ele, que vive trombando com o colega Adjuto Afonso, disse que “aqui é quase impossível” porque a Comissão de Finanças não reúne nunca. “Não sei nem porque existe essa comissão de Finanças, porque não serve pra nada”.
    O PREGADOR DE ILUSÕES
    O ministro Aloísio Mercadante colocou a questão da mudança na Lei Orçamentária federal, que altera a fórmula de cálculo do superávit nacional a apenas um mês e meio do fechamento do ano fiscal, como uma coisa simples. “(O governo) Suspende as desonerações, corta os investimentos, para as obras e para um parte da economia. Nós vamos ter mais desemprego e ficará na responsabilidade de quem tiver essa atitude”. Mas para a oposição a coisa seria a "desmoralização da política econômica brasileira".
    SERVIDORES ABANDONADOS
    O presidente do Sindframa, Anderson Benchior, lamentou ontem a falta de interesse dos parlamentares pela luta dos servidores da Suframa em defesa do reordenamento salarial na autarquia. Segundo ele, é muito difícil conseguir uma audiência, o que “é uma falta de respeito com os servidores”. Benchior disse ontem durante sessão de tempo na Assembleia Legislativa, que os salários são tão baixos que muitos concursados abandonaram os cargos e foram embora, e os que ficaram ameaçam deixar o órgão se não houver uma remuneração compatível.
    @@@
    Uma moção de apelo ao governo federal em defesa dos 400 servidores da Suframa, destacando a situação angustiante dos mesmos, cujas negociações se arrastam desde 2013 sem obter uma solução, foi apresentada ontem pelos deputados Josué Neto, Belarmino Lins e Conceição. Segundo eles, a paralisação recente dos servidores causou perdas da ordem de R$ 350 milhões em arrecadação estadual, e uma nova paralisação poderia causar perdas de até de R$ 500 milhões. 
    PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TRE/AM
    A presidente do TRE/AM, desembargadora Socorro Guedes, divulgou edital, na edição do Diário de Justiça Eletrônico desta quarta-feira, 19, com a lista dos candidatos às eleições de 2014 que participaram do 1º turno e que fizeram prestação de contas. Os participantes do 2º devem prestar contas até o dia 25 de novembro.
    VEREADOR TEM PROCESSO EXTINTO
    Recurso impetrado pelo vereador Carlos Alberto de Castro Almeida (PRB) junto ao TRE/AM, no qual era solicitada a extinção de processo que o condenava a um ano e seis meses de detenção e mais multa foi extinto pelo juiz Ricardo Augusto de Sales. A extinção se baseou no fato de o crime eleitoral ter ocorrido em 2006 e a denúncia só aconteceu em 2011.
    CHEQUE EM BRANCO PARA DILMA
    Para o deputado federal Pauderney Avelino (DEM),  a aprovação, na noite de terça-feira na Comissão Mista do Orçamento, da  nova forma de cálculo do superávit primário é cheque em branco para a presidente Dilma Roussef. Avelino afirma que o governo, assim, admite sua incapacidade de cumprir metas.
    CORREIÇÃO NA ZE DE COARI
    O corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AM), desembargador João Mauro Bessa, mudou a presidência da comissão que vai realizar correição especial na 8ª Zona Eleitoral, em Coari. No lugar do juiz Affimar Cabo Verde Filho assume o juiz Ricardo Augusto de Sales.
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    Aleam: Melo sinaliza preferência por manutenção de Josué Neto na presidência



    O processo de sucessão da presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi um dos assuntos comentados nesta quinta (13), durante entrega de casas para hansenianos no bairro Colônia Antônio Aleixo, pelo governador do Estado, José Melo.

    José Melo declarou nesta quinta (13) que, durante a gestão de Josué Neto na Assembleia Legislativa, nunca teve qualquer embate com o parlamentar e que os projetos de interesse do Estado fluíram de forma positiva – foto: divulgação/Aleam
    José Melo declarou nesta quinta (13) que, durante a gestão de Josué Neto na Assembleia Legislativa, nunca teve qualquer embate com o parlamentar e que os projetos de interesse do Estado fluíram de forma positiva – foto: divulgação/Aleam

    O processo de sucessão da presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi um dos assuntos comentados nesta quinta (13), durante entrega de casas para hansenianos no bairro Colônia Antônio Aleixo, pelo governador do Estado, José Melo (Pros).



    Apesar de declarar que não pretender ‘se meter’ na escolha do nome que poderá suceder Josué Neto (PSD), o governador não escondeu preferência por um segundo mandato do atual presidente.

    Melo chegou a declarar que “tem um enorme carinho por Josué Neto e que ele é um excelente nome para continuar à frente do parlamento estadual”.

    Questionado sobre o interesse do seu aliado de partido, o deputado Sidney Leite (Pros) também manifestar interesse em querer disputar a presidente da ALE, o governador destacou que só irá intervir no assunto se não houver um acordo de cavalheiros entre os deputados.

    “A sucessão da assembleia é decidida no voto, e eu não voto, portanto vou deixar que eles resolvam isso. Os deputados vieram se consultar comigo sobre o assunto e os aconselhei a ficarem livres para quem desejasse se lançar como candidato”, destacou.

    O governador também evitou falar sobre a equipe de governo, e apenas destacou que atualmente está trabalhando em dois projetos: prestação de contas da sua campanha, fechando das contas do Estado para o fim do ano.

    Melo declarou que a formatação do novo governo ainda está em fase de ‘embrião’, e as previsão é que somente daqui a 40 dias esse planejamento esteja fechado.

    O governador reforçou ainda que pretende convidar o deputado Sidney Leite para uma secretária do Estado, mas não definiu qual a pasta que o deputado deverá ocupar.

    “O Sidney é um bom nome, tem larga experiência na área administrativa e teve a vivência de ser prefeito do interior duas vezes é uma pessoa que certamente poderá me ajudar a enfrentar os desafios que tracei para os próximos quatro anos”, disse.

    Conversas de bastidores

    Desde o inicio da semana, Melo tem conversando com vários segmentos do Estado, e já reuniu com os deputados estaduais e os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.

    Na última quarta-feira, dia 12, estava prevista uma reunião com a bancada da Câmara Municipal, mas o encontro foi desmarcado após uma indisposição de saúde do governador. A previsão é que o encontro ocorra na próxima semana.

    “Estou sentando com diversas classes socais para traçar alinhamentos ao nosso trabalho no próximo ano. Falta ainda me reunir com os vereadores e o Tribunal de Justiça”, disse.

    Na próxima segunda-feira (17), o governador deverá realizar sua primeira viagem à capital federal após o pleito. Melo deverá participar de um encontro a convite do Tribunal de Contas da União (TCU) que vai reunir com todos os governadores do país para estabelecer um pacto da boa aplicação do dinheiro público.

    O governador deixou claro que não deverá fazer reuniões nem com presidente Dilma Rousseff (PT) e nem bancada federal do Amazonas.

    Por Isabella Siqueira (Jornal EM TEMPO)


    Ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, prestigia evento em boate carioca

    13/11/2014 21h46 - Atualizado em 13/11/2014 21h48



    Aline Pinto Rendy com Joaquim Barbosa - ex-presidente do STFcurte noite em boate carioca (Foto: Reprodução Facebook )

    Joaquim Barbosa prestigiou, na noite dessa quarta-feira (12), o evento da ONG InterNations, de estrangeiros residentes no Brasil, na boate Sette, no Leblon. A sócia do estabelecimento, Aline Pinto Rendy, foi uma das que conseguiu um clique com o simpático ex-presidente do STF. "Ele chegou cedo e foi um dos últimos a sair. Fui logo me apresentando e dizendo que sou fã. Foi uma honra recebê-lo. Ele estava muito feliz e bem despojado. Foi um doce comigo", diz Aline à coluna. Joaquim estava acompanhado de um assessor e alguns amigos e, segundo Aline, foi muito agradável com todos na festa.
    A InterNations foi criada em 2007 por três jovens empresários alemães com o objetivo de fazer os estrangeiros se sentirem à vontade num novo país. É a primeira comunidade internacional para as pessoas que vivem e trabalham do exterior e a maior rede de expatriados em todo mundo, com conexões em mais de 390 cidades no mundo inteiro.

    Corredores do Poder: Manobra política colocará Fabíola Gadelha como vereadora


    Blog do Pávulo 
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    A repórter Fabiola Gadelha (PPS), será a mais nova vereadora de Manaus, em breve. O acordo é que a titular da cadeira no parlamento municipal, professora Jacqueline (PPS), seja alçada à nova Secretaria Municipal de Assuntos das Mulheres, abrindo espaço para o primeiro suplente Helinho, mas o mancebo desfiliou-se da sigla e perdendo a vaga de suplente, a segunda suplente é a repórter Fabíola Gadelha.
    Aval da TV – Acrítica?!    
    A rede de comunicação Calderaro investiu pesado na imagem da reporter - ela era a pré – candidata da rede ao parlamento estadual, mas com a manobra do poder executivo o nome de Wilson Lima ganhou força na corrida eleitoral.
    Ex-secretário André Souza detona ex-líder
    Em relação à matéria " Ex-secretário de Amazonino apoia Angelus Figueira", Andre Souza, vem a público informar, que agradece a amizade do ex-Prefeito, que desconheceu completamente a forma desorganizada de sua última gestão, onde delegou poderes a incompetentes e a falta de respeito e amor com sua gente, se escondendo de tudo, de todos,  agindo como ventríloquo e com grande ouvido de sogra. Em conversa informal com membros do Blog da Pávulo André Souza deixa escapar, que vai sim, seguir carreira solo, vindo candidato no próximo pleito, e avisa "O meu amigão pode ficar despreocupado, ir cuidar de suas fazendas empenhadas, que agora chegou minha vez de ouvir os pedidos dos amigo e parar de apoiar pessoas sem palavra e sem compromisso que joga suas incompetências, falhas nas costas de quem ele acalenta, principalmente por que acho difícil a eleição do ex-Prefeito ao Parlamento Estadual ou até mesmo de voltar com apoio popular ao município, agora só se for no tapetão,  de tão grande à rejeição ao nome do politico pré-aposentado, pode descansar escondido em Uberaba".
    Puxão de orelha  no Mané!
    Um experiente jornalista ligado ao senador Eduardo Braga (PMDB) disse que a nota informado de que o empresário, lobista Otavio Ramam, pode ser candidato a vice na chapa de Eduardo Braga (PMDB) é mal intencionada, e nós somos uns manés. Como se as intenções do grupo no qual o jornalista serve fossem as mais puritanas.


















    SSP-AM divulga telefones de supervisores de área da Polícia Militar



    BY  
    SSP-AM-SERVICO 01Para facilitar o acesso do cidadão que precisa acionar a Polícia Militar, por meio do Programa Ronda no Bairro, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) divulga, nesta quarta-feira (12), a lista dos telefones celulares dos Supervisores de Área (SAs) que atuam nas Companhias Interativas Comunitárias (Cicoms).
    Atualmente, a cidade está dividida em 30 Cicoms, que, integradas à Polícia Civil, por meio dos Distritos Integrados de Polícia (DIPs), atendem todos os 63 bairros de Manaus, conforme a divisão realizada pelo Núcleo de Geoinformação e Análise Criminal do Programa Ronda no Bairro (NGAC).  Além do 190, que é direcionado ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), a população também pode acionar a polícia, por meio desses telefones.
    Na zona Sul, os bairros Cachoeirinha, São Francisco, Praça 14 de Janeiro e parte do Centro são atendidos pela 1ª Cicom. Nessa área, o supervisor pode ser acionado pelo telefone 8842-1756. Na  área da 2ª Cicom, que atende os bairros Colônia Oliveira Machado, Educandos, Santa Luzia e Morro da Liberdade, os moradores podem acionar a PM também pelo telefone: 8842-1464.
    SSP-AM-SERVICO 02Já na área da 3ª Cicom, responsável pelo policiamento nos bairros Japiim, Petrópolis, Raiz e São Francisco, o supervisor de área atende pelo telefone 98842-1549. A lista de cada área da cidade pode ser acessada no site www.rondanobairro.am.gov.br , onde também pode ser acessado o endereço dos distritos integrados de polícia de cada área.
    De acordo com o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Paulo Roberto Vital, além do telefone de emergência, 190, os supervisores de área, são um meio de contato da população com a polícia. Ele destaca a filosofia do Programa Ronda no Bairro, de aproximar a polícia da comunidade, os supervisores de área tem um papel muito importante dentro de cada Cicom. “O supervisor de plantão atende as ocorrências que são demandas via rádio ou via Ciops, dando maior rapidez nos atendimentos”, destacou.
    Em algumas áreas da cidade, o telefone do S.A tem aproximado a polícia dos problemas da comunidade, como explica o comandante da 10ª Cicom, major Charles Seixas, que atende os bairros Alvorada, Dom Pedro e Nova Esperança. De acordo com o comandante,  além de estar a disposição para ligação, o número do S.A da companhia, 98842-1589, também funciona para receber mensagens via whatzap, programa de mensagens instantâneas. “Na área do Dom Pedro, criamos um grupo com os moradores e eles nos passaram as demandas de forma imediata. Isso tem contribuído para que possamos atender com rapidez as ocorrências e atuar na prevenção de crimes”, destacou.
    Na área do Centro de Manaus, o número do supervisor de área 98842-1548, contribui para a melhor comunicação entre os comerciantes e a 24ª Cicom, que além da área central, atende também os bairros Presidente Vargas e Nossa Senhora Aparecida. Segundo o comandante da Cicom, capitão Anderson Saif, quando há casos de pessoas suspeitas ou pedido urgente de policiamento, os comerciantes fazem contato por meio do telefone.


    TSE suspende convênio que repassou dados de eleitores à Serasa

    Até 141 milhões de eleitores teriam informações transmitidas à empresa

    Terra
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    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu o convênio com a Serasa Experian que previa o repasse de dados de eleitores à empresa. A decisão foi assinada pelo diretor-geral da corte, Anderson Vidal, que havia firmado o contrato no dia 23 de julho. Na quarta-feira, o caso veio à tona depois que o jornal O Estado de S. Paulo afirmou que o TSE havia repassado à Serasa Experian informações cadastrais de 141 milhões de eleitores.

    Segundo a assessoria de imprensa do TSE, a corregedora-geral da corte, ministra Laurita Vaz, deve se pronunciar sobre o convênio, já que o caso foi levado a ela ontem. De acordo com o jornal, o acesso aos dados foi determinado por um acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa. Como contrapartida pela cessão dos dados, servidores do tribunal ganhariam certificação digital (espécie de assinatura eletrônica válida para documentos oficiais) da Serasa, o que facilitaria a tramitação de processos pela internet.

    Blogs e Colunistas

    10/11/2014
     às 6:16

    É MUITO GRAVE! PF DISPÕE DE DOCUMENTOS QUE PROVAM UMA PARCERIA ENTRE O PCC E O GRUPO TERRORISTA HEZBOLLAH. PIOR: O BRASIL SEGUE SEM LEI QUE PUNA O TERROR PORQUE O GOVERNO PETISTA E AS ESQUERDAS NÃO QUEREM

    A coisa é espantosamente grave! A Polícia Federal reúne desde 2008 provas de que traficantes ligados ao grupo terrorista Hezbollah, que domina o sul do Líbano, atuam em nosso país em parceria com o PCC. O epicentro dessa ação, em nosso território, é Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai). Há muito os órgãos de segurança dos Estados Unidos consideram essa região infiltrada pelo terror, coisa que o governo brasileiro se nega a admitir. Documentos obtidos pelo jornal “O Globo” apontam que a parceria entre o terrorismo e o crime organizado teve início em 2006. Traficantes libaneses de cocaína, ligados ao Hezbollah, teriam aberto canais para a venda de armas ao PCC. Quando esses traficantes são presos no Brasil, contam com a proteção da facção criminosa nos presídios.
    Pois é. Isso é especialmente grave porque o Brasil é uma das poucas democracias do mundo — talvez seja a única — que não dispõe de uma lei para punir o terrorismo. Todas as iniciativas nesse sentido são barradas pelo próprio governo petista e pelas esquerdas porque, por óbvio, ações como as perpetradas, por exemplo, pelo MST e pelo MTST entrariam, sem exagero, na categoria de “terroristas”. O Inciso VIII do Artigo 5º da Constituição afirma que o Brasil repudia o terrorismo. O Inciso XLIII do Artigo 5º estabelece que o crime é inafiançável e insuscetível de graça, isto é, não pode ser anistiado. Mesmo assim, não existe uma lei para puni-lo. É uma piada macabra.
    Não é a primeira vez que o terrorismo dá mostras de atuar no Brasil. Em maio de 2009, foi preso no país um libanês identificado como “K”. Tratava-se de Khaled Hussein Ali, nada menos do que um homem da Al Qaeda. Era o responsável mundial pelo “Jihad Media Battalion”, uma organização virtual usada como uma espécie de relações públicas online da Al Qaeda, propagando pela internet, em árabe, ideais extremistas e incitando o povo muçulmano a combater países como os EUA e Israel. Casou-se no Brasil, teve uma filha e vive tranquilamente na Zona Leste de São Paulo.
    Reportagem  da VEJA de Abril de 2011 informava que o iraniano Mohsen Rabbani, procurado pela Interpol, entrava e saía do Brasil com frequência sem ser incomodado. Funcionário do governo iraniano, ele usa passaportes emitidos com nomes falsos para visitar um irmão que mora em Curitiba. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) descobriu que Rabbani já recrutou pelo menos duas dezenas de jovens do interior de São Paulo, Pernambuco e Paraná para cursos de “formação religiosa” em Teerã. “Sem que ninguém perceba, está surgindo uma geração de extremistas islâmicos no Brasil”, disse, então, o procurador da República Alexandre Camanho de Assis. Rabbani é acusado de arquitetar atentados contra instituições judaicas que vitimaram 114 pessoas em Buenos Aires, nos anos de 1992 e 1994. Calma, que tem mais!
    Análise de processos judiciais e de relatórios do Departamento de Justiça, do Exército e do Congresso americanos, como informou a VEJA em 2011, expõe laços de extremistas que vivem ou viveram no Brasil com a Fundação Holy Land (Terra Santa, em inglês), uma entidade que, durante treze anos, financiou e aparelhou o Hamas, o grupo radical palestino que desde 2007 controla a Faixa de Gaza e cujo objetivo declarado é destruir o estado de Israel. A Holy Land tinha sede em Dallas, no Texas, e era registrada como instituição filantrópica. Descobriu-se que havia enviado pelo menos 12,4 milhões de dólares ao Hamas e que ajudava o grupo a recrutar terroristas nos Estados Unidos e na América do Sul.
    Em 2001, a entidade entrou para a lista de organizações consideradas terroristas pela ONU e, em 2008, seus diretores foram condenados na Justiça americana por 108 crimes, entre os quais financiamento de ações terroristas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A maior pena, de 65 anos de prisão, foi para Shukri Abu Baker, fundador, presidente e diretor executivo da Holy Land, que hoje cumpre a duríssima pena numa cadeia do Texas. Curiosamente, passou despercebido o fato de que Baker é brasileiro. Mais do que isso: durante muitos anos ele manteve operações no Brasil, e alguns de seus comparsas ainda estão por aqui.
    Em depoimento ao Congresso nos EUA em 2010, o então embaixador americano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roger Noriega, afirmou que as operações da Holy Land na Tríplice Fronteira eram comandadas pelo xeque Khaled Rezk El Sayed Taky El-Din. De fato, informou reportagem da VEJA em 2011, o clérigo islâmico aparece nas agendas telefônicas da Holy Land como um contato “importante” na América do Sul. Noriega  confirmou também informações de que, em 1995, El-Din hospedou em Foz do Iguaçu Khalid Sheikh Mohammed, terrorista da Al Qaeda que organizou os atentados de 11 de setembro de 2001.
    O xeque ficou à frente da mesquita de Guarulhos por onze anos, mas pediu demissão em junho de 2010. Em 2011, era diretor para assuntos islâmicos da Federação das Associações Muçulmanas no Brasil (Fambras). À revista VEJA, então, El-Din negou envolvimento com a Holy Land e com Shukri Baker. Outro contato da Holy Land no Brasil, de acordo com uma investigação encomendada pelo Departamento de Justiça americano em 2005, era Ayman Hachem Ghotme, considerado o principal arrecadador de fundos para o Hamas na Tríplice Fronteira.
    Encerro
    Pois é… A Polícia Federal tem agora elementos que indicam que o terror e o crime organizado fizeram uma parceria. E o Brasil segue sem uma lei que possa dar a essa associação a devida punição. Não tem porque o governo petista e as esquerdas não querem.
    Por Reinaldo Azevedo

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    10/11/2014
     às 14:12

    PIB MIXURUCA – Mercado antevê crescimento de apenas 0,2% neste ano e de 0,8% em 2015

    Na VEJA.com:
    Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus desta semana reduziram as estimativas de crescimento econômico deste ano e de 2015. Para 2014, a média das projeções passou de 0,24% para 0,2%, enquanto que para ano que vem, a expectativa agora é de expansão de apenas 0,8% – ante 1% esperada na semana passada. Nesta semana, os analistas mudaram a estimativa para a taxa básica de juros ao fim do ano, de 11% para 11,5%, depois de o Banco Central elevar os juros para 11,25% ao ano na última reunião. Para 2015, a expectativa se mantém em 12%.
    Com isso, a inflação esperada para este ano caiu, já que o aumento da Selic é uma das ferramentas para conter o avanço dos preços ao consumidor. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está agora em 6,39% para este ano – ante 6,45% na semana anterior. Mesmo assim, ela continua muito próxima do limite da meta, de 6,5%. Contudo, para 2015 o mercado aumentou a perspectiva com relação aos preços, com inflação esperada de 6,4%, acima dos 6,32% apontados no Focus anterior.
    A projeção do mercado para o dólar também subiu, passando de 2,45 reais para 2,50 reais no fim deste ano e de 2,55 reais para 2,60 reais em 2015.
    Por Reinaldo Azevedo

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    11/11/2014
     às 0:44

    Alckmin não foi pedir favor nenhum a Dilma; governo federal tem a obrigação de colaborar com o Estado de onde tira a grana que sustenta a farra

    Vamos botar os necessários pingos nos is? Vamos! O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), esteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) nesta segunda-feira. Em pauta: a crise hídrica de São Paulo. O governador, reeleito no primeiro turno, apresentou à presidente, reeleita no segundo, um plano que contempla oito obras de infraestrutura no setor. E não! Ele não pediu R$ 3,5 bilhões ao governo federal. Este título na homepage do Estadão Online está simplesmente errado.
     estado chamada
    O que o governador fez foi levar uma síntese das obras, estas, sim, orçadas em R$ 3,5 bilhões. Com uma questão: com quanto e de que modo o governo federal pode colaborar? Será financiamento? Será dinheiro do Orçamento, aplicado nas obras? Isso não está definido. Agora se formará um grupo de trabalho com técnicos dos governos federal e estadual para o detalhamento das obras e dos custos, o que levará à definição da parceria.
    Que se note: o governo federal não presta favor nenhum a São Paulo, que concentra um terço do PIB brasileiro. A rigor, a coisa mais decente que a União tem a fazer é gastar o dinheiro a fundo perdido mesmo — mera força de expressão, não é? Já que o resto do país ganha se a economia do Estado não entrar em crise por falta de água.
    As obras em curso ou a serem realizadas pelo governo do Estado são as seguintes: 1) uma adutora para reforçar a captação do Rio Campinas, com prazo de nove meses; 2) construção de Estação de Produção de Água de Reuso (Epar) para reforço do Sistema Guarapiranga, com previsão de um ano; 3) interligação do Rio Jaguari ao Atibainha, com prazo de 14 meses; 4) construção de Epar para reforço do sistema Baixo Cotia, com prazo de 18 meses; 5) sistema de adutor regional para PCJ (uma referência aos rios Piracicaba, Capibaribe e Jundiaí), com prazo de 18 meses; 6)  interligação do Rio Pequeno com o reservatório Rio Grande, com prazo de dois anos; 7) 24 poços na região do aquífero Guarani, com prazo de dois anos; 8) e a construção de dois reservatórios em Campinas, com prazo de 30 meses.
    E se o governo federal não quiser colaborar? Bem, deve querer, não é? Se não quiser, São Paulo buscará o dinheiro onde houver.  Também é preciso corrigir a informação de que a Caixa Econômica Federal vai financiar o governo do Estado com R$ 1,8 bilhão no chamado Sistema Produtor de São Lourenço. Não! O edital para São Lourenço é de 8 de novembro de 2012, anterior à crise hídrica. O contrato com o consórcio vencedor — Andrade Gutierrez e Camargo Correa — foi assinado no dia 21 de agosto de 2013. Trata-se de uma PPP, uma parceria público-privada, sem um tostão de dinheiro federal. Se as duas empreiteiras conseguiram, em razão do contrato, dinheiro da CEF, o governo do Estado não tem nada com isso. O que se tem é a Caixa fornecendo empréstimos a empresas privadas.
    Ah, sim: no quebra-queixo, aquele monte de microfones e gravadores enfiados na cara das autoridades, jornalistas tentaram arrancar de Alckmin a confissão do que não existe: a de que a Sabesp pratica racionamento. Sim, há cidades em que ele está em curso. É o caso de Guarulhos, que tem sistema próprio, independente da Sabesp, e é administrada pelo PT desde 2001. Por alguma razão, as torneiras de Guarulhos não parecem interessar aos pauteiros.
    A síntese é a seguinte: Alckmin não foi pedir favor nenhum a Dilma. O governador de São Paulo foi perguntar à presidente da República se a União está disposta a colaborar com obras que vão facilitar o abastecimento de água no Estado de onde se tira boa parte da grana que sustenta a farra federal. Não foi pedir R$ 3,5 bilhões. Informou que vai realizar obras de R$ 3,5 bilhões. E o governo federal dirá com que parte de sua obrigação está disposto a arcar. Entenderam?
    Por Reinaldo Azevedo

    Aécio e Marta

    aécio
    Carta digna de oposição
    A propósito, depois do que Marta Suplicy fez ontem ao divulgar sua carta de demissão, o senador Aécio Neves terá que subir o tom como líder da oposição. Senão, parecerá muito light em comparação a Marta.
    Por Lauro Jardim


    Por que o copo entornou

    Dilma e Marta: sorriso é coisa do passado
    Dilma e Marta: sorriso é coisa do passado
    De acordo com dois ministros petistas, pelo lado de Marta Suplicy a relação entre ela e Dilma Rousseff azedou de vez na noite de 15 de setembro, em plena campanha eleitoral.
    Naquela noite ocorreu no Teatro Casagrande, no Rio de Janeiro, um encontro de artistas  e intelectuais que apoiavam a presidente. Marta foi e Dilma, claro, também estava lá. Quem apareceu lá também foi Juca Ferreira, antecessor de Marta.
    Juca foi aplaudidíssimo. Teve até o nome dele gritado pela plateia. Já Marta recebeu palmas quase inaudíveis quando foi citada em discursos.
    Desde então Marta fechou a cara e, sabe-se lá porque, atribuiu a Dilma a desfeita. E ruminou o ressentimento.
    Só que Dilma nem tinha porque tentar ajudar sua ministra da Cultura em nada. Marta foi, no ministério, a porta estandarte mais ativa do Volta, Lula no primeiro semestre.
    Ou seja, a carta de ontem foi apenas a segunda paulada que Marta deu em Dilma. Antes, teve oVolta, Lula.
    Por Lauro Jardim


    Cadê o Tiririca?

    tiririca
    Sem aparecer em jantar do partido
    Embora ainda tente aprovar projetos próprios (Leia mais aqui)Tiririca parece ter desistido mesmo de ter alguma vida partidária. Um jantar ontem, em Brasília, reuniu as bancadas do PR e seus quadros. Tiririca estava na cidade, mas não deu as caras.
    Por Lauro Jardim

    Lúcia Vânia: país está indo pelo caminho do retrocesso

    Da Redação e Da Rádio Senado | 11/11/2014, 17h31 - ATUALIZADO EM 11/11/2014, 17h54  


    A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) classificou como “estelionato eleitoral” o conjunto de medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff logo depois da eleição de 26 de outubro. Para ela, o aumento dos juros e dos combustíveis foram postergados por motivos “eleitoreiros” e contrastam com o cenário otimista da propaganda eleitoral do PT e com as críticas de Dilma à oposição.
    A senadora ainda mencionou o anúncio de indicadores negativos sobre inflação, déficit da balança comercial e resultado fiscal, salientando que a divulgação desses números foi contida durante a campanha eleitoral. Na opinião de Lúcia Vânia, as ações do governo comprometem o crescimento e a sustentabilidade do país, e é papel da oposição manter-se vigilante e honrar os votos que recebeu.
    - Não se trata mais de discutir linhas ideológicas ou o falso dilema de social versus econômico: trata-se de encarar os fatos. O Brasil perdeu o vigor. O Brasil deste governo nos colocou no caminho errado. O Brasil anda para trás, não para a frente. E esse caminho está nos levando não mais para o caminho da estagnação, mas sim pelo caminho do retrocesso - afirmou a senadora.
    Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


    Blog Correio da Amazônia

    Prefeito de Lábrea despeja delegado, em exercício, quebrando acordo com a PM


    Prefeito Edvaldo Gomes. de Lábrea/Am
    Prefeito Edvaldo Gomes. de Lábrea/Am
    O prefeito de Lábrea, Edvaldo de Souza Gomes, ainda como resultado de sua atuação nos trabalhos eleitorais naquele município, em favor do candidato oposicionista e derrotado, Eduardo Braga, acaba de cometer mais uma aberração, abusando de sua “autoridade”.

    Devido a uma decisão do delegado, em exercício, no município um Tenente PM, de não ter atendido seus pedidos de fechar os olhos para os desmandos no período eleitoral, o prefeito decidiu despejá-lo, quebrando o acordo que todos os municípios têm com a PM.
    Como se sabe, o prefeito de Lábrea foi detido no dia do pleito, por procedimentos ilegais.

    Blog Furacão

    BOSCO SARAIVA VISITA ITACOATIARA E GRADECE PELOS VOTOS RECEBIDOS.



    MANAUS - Antes de viajar para Itacoatiara, o parlamentar eleito Bosco Saraiva ressaltou a importância de ir agradecer aos eleitores que conseguiram votos que consolidaram sua candidatura para a Assembleia Legislativa do Amazonas.

    Antes de viajar para Velha Serpa, o vereador tucano fez uma oração pedindo à Deus, que lhes proteja durante uma longa viagem a ser feita até Itacoatiara. Antes de partir, Bosco Saraiva dizia que faz questão de visitar o Vilarejo do Varre-Vento, Jurisdição da Velha Serpa pela expressiva votação que recebeu no último pleito. 

    PORTAL DO HOLANDA


    Os fantasmas da era Braga

    09/11/2014 às 0h07
    Em 2008  técnicos do Tribunal de Contas  e promotores do Ministério Público do Estado  fizeram uma longa viagem à fronteira oeste do Amazonas, onde o governo do hoje senador Eduardo Braga pagou R$ 18 milhões por obras que não foram realizadas na região. Meses depois, em seu relatório, um técnico  do TCE disse que o governo, na realidade, havia pago R$ 29 milhões pelas obras fantasmas, algumas em ruas também fantasmas. Aí, o que era um roteiro de aventura virou filme de suspense. No Tjam o processo não anda e o TCE não forneceu, apesar de solicitado pela juíza Etelvina Braga,  documentos sobre os danos causados aos cofres públicos pelo governo do senador.  O  contribuinte paga por tudo isso, numa boa, enquanto Braga  bate no peito e diz que não deve nada à sociedade.
    CLIMA DE GUERRA
    Começa a ficar bem claro que o próximo ano será difícil, do ponto  de vista econômico e social.  Manaus já  experimenta uma onda de invasões de terras  que avança com o estímulo dissimulado de políticos  interessados no desgaste da atual administração municipal, mas é  o transporte público o seu calcanhar de Aquiles, não somente porque deixaram de ser viabilizados  projetos de infraestrutura prometidos para a Copa do Mundo,   mas porque, em ano pré-eleitoral,  é a principal ligação do eleitor com seus governantes.
    AUMENTO DE TARIFA
     Reajuste da tarifa de ônibus é sempre um desgaste, mas terá   que ser adotado em algum momento em razão do aumento do diesel e da aplicação de  acordos embutidos em dissidio coletivo. Mas o grande desafio do prefeito Artur Neto será impedir ou dificultar o uso  politico do sindicato dos   Rodoviários. E não aceitar provocações, como a feita ontem na redes sociais por um membro da família que  dirige o sindicato de forma nada republicana.
    POLÍTICO FAZ CARA DE PAISAGEN
    O sistema de transporte coletivo de Manaus está na cota de manipulação política do PT e seu aliado PCdoB. Com o presidente e o vice ligados aos dois partidos, o Sindicato dos Rodoviários age em sintonia com os representantes políticos. Assim, mal o sindicato deflagra uma greve de ônibus na cidade, logo um parlamentar petista pede audiência pública para repercutir o assunto, tanto na Câmara quanto na Assembleia. E age  como se não soubesse  de  nada, fazendo cara de paisagem.
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    Governo

    PT x PT: radicalismo do partido eleva pressão sobre Dilma

    Sigla quer 'hegemonia', cobra regulação da imprensa e democracia direta. Presidente, que nem sempre atende pautas da sigla, sinaliza que pode ceder

    Gabriel Castro, de Brasília
    Dilma Rousseff: até onde a presidente pretende ceder?
    Dilma Rousseff: até onde a presidente pretende ceder? (Ivan Pacheco/VEJA.com)
    A relação de desafios do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff é extensa: além da deterioração do cenário econômico, a petista tem pela frente as investigações do petrolão e uma relação com o Congresso que já se prenuncia turbulenta. A julgar pelo tom daresolução aprovada pela Executiva do PT nesta semana, outro desafio somou-se à lista: aplacar o ímpeto extremista do partido. Diante da cobrança da sigla por ações em prol da hegemonia petista, duas questões se colocam de imediato. A primeira: ela quer fazê-lo? A segunda: se quiser, conseguirá? Dilma se valeu da agressividade petista durante a eleição, quando era preciso atacar os adversários. Mas, se der voz ao radicalismo do partido, se arrisca a perder o poder de diálogo com outras legendas e setores da sociedade.
    "É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia", diz o documento elaborado no dia 3 de novembro pela Executiva da sigla. Os dicionários Aurélio e Houaiss apresentam definições semelhantes para hegemonia: predomínio, supremacia, superioridade. Em ciência política, porém, a expressão costuma ser utilizada nos termos definidos pelo pensador italiano Antonio Gramsci, um comunista que defendia a "revolução cultural" no lugar de levantes armados. A hegemonia seria o predomínio ideológico de um grupo ou partido na sociedade. Esse parece ser o sentido do termo usado pelos PT, que nasceu num momento em que as ideias de Gramsci se espalhavam no país.
    O PT, entretanto, é um partido complexo, habitat de algumas espécies políticas extravagantes. Surgiu como uma mistura de sindicalistas, acadêmicos, integrantes de comunidades católicas, ex-participantes da luta armada. O historiador Marco Antonio Villa crê que a menção à "hegemonia" na resolução do PT tem pouco a ver com Gramsci. "Eu acredito que, com essa leitura, o PT está muito mais próximo de Lenin do que de Gramsci. É um desejo leninista de impor o predomínio do partido", diz ele.
    O partido nem mesmo havia sido criado quando, no dia 1º de maio de 1979, um grupo de fundadores da sigla elaborou o primeiro texto oficial da legenda: a carta de princípios do Partido dos Trabalhadores. Um trecho do documento diz: "O PT afirma seu compromisso com a democracia plena, exercida diretamente pelas massas, pois não há socialismo sem democracia nem democracia sem socialismo". Trinta e cinco anos depois, a orientação encontra eco na resolução aprovada em 3 de novembro: o texto não fala diretamente em socialismo, mas mantém a menção à "democracia direta" e pede um esforço pela retomada do decreto que cria os conselhos populares, derrotado no Congresso Nacional.
    PT x PT - Entre um documento e outro, o PT mudou muito. Mudou principalmente quando chegou à Presidência com uma aliança heterogênea que incluiu um vice-presidente bilionário. Mas, volta e meia, especialmente em momentos de turbulência, o partido parece regredir aos chavões típicos de ideologias falidas. A resolução mais recente, por exemplo, defende a regulamentação dos meios de comunicação, menciona a "luta de classes" e acusa a oposição, infundadamente, de ser racista e machista. O presidente do PT Rui Falcão nega que o termo seja uma expressão de sentimentos autoritários."Buscar hegemonia não é mandar nos outros; é difundir as nossas ideias para que elas possam ter maior impacto na sociedade. As ideias que nós defendemos precisam se ampliar. Isso não ameaça o governo", diz. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também contemporiza: para ele, o tom exaltado de líderes do partido tem a ver com a eleição equilibrada. "Tem alguns exageros próprios do momento que ainda não decantou, vamos dizer assim. Estamos muito perto da eleição", afirma.
    Institucionalmente, o PT parece ter duas faces: uma, a do partido que joga o jogo democrático e nunca bate de frente com o empresariado e os banqueiros. A outra, a do grupo político que emite resoluções violentas, demoniza adversários e reúne-se periodicamente com forças antidemocráticas no Foro de São Paulo, entidade que congrega partidos de esquerda latino-americanos e que já abrigou grupos terroristas. O PT nunca foi inteiramente uma coisa, nem inteiramente outra.
    No primeiro mandato, a presidente, que não é uma petista histórica (ela passou mais tempo no PDT do que no atual partido), não cedeu à pressão da sigla em alguns temas como o controle dos meios de comunicação. Ela demonstra preferência por se cercar de nomes moderados dentro do partido, como Jaques Wagner e José Eduardo Cardozo. E dá declarações cautelosas quando colocada diante de pleitos do partido — como a da última quinta-feira, em entrevista a repórteres de quatro grandes jornais. "Eu não represento o PT. Eu represento o país. Não sou presidente do PT. A opinião do PT é a opinião de um partido. O PT, como todo partido, tem posição de partes. É típico deles", disse ela.
    Dilma cede — Mas esse delicado equilíbrio pode mudar no segundo mandato. A vitória apertada de Dilma a deixa em dívida com o PT e com seu líder máximo, Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente vai enfrentar uma oposição mais forte, dentro e fora do Congresso, e não pode simplesmente ignorar os pleitos do partido. E a presidente já dá sinais de que pretende ceder ao projeto petista de regulação da imprensa. Na mesma entrevista em que afirmou que "não representa o PT", admitiu que colocará em discussão um antigo desejo do partido, a regulação econômica dos meios de comunicação, sob o pretexto de combater monopólios. Assim como o controle de conteúdo, o fim do que o PT classifica como "monopólio dos meios de comunicação" sempre foi bandeira defendida nos projetos do partido para regulação da imprensa. Ao voltar sua artilharia contra os grandes grupos de comunicação, sempre alvo dos irados discursos petistas contra a imprensa, o partido pode tentar golpear a receita publicitária dos veículos de informação — o que poderia redundar, no futuro, no controle indireto do conteúdo pelo governo — ou talvez forçar a divisão de empresas (como fez a bolivariana Cristina Kirschner na Argentina com o grupo Clarín). A tentativa de criação dos conselhos populares é outro exemplo de concessão ao petismo "clássico". E a iniciativa já foi barrada pelo Congresso.
    São frequentes as queixas, dentro do partido, de que a presidente não houve os correligionários. Por outro lado, há reclamações no sentido oposto: governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, diz que o partido precisa trabalhar mais pelo governo: "Eu acho que o PT tem que se postar de uma maneira mais colaborativa com o governo", diz. Da relação com esse grupo complexo, frequentemente ambíguo, é que dependerá parte do sucesso do segundo mandato de Dilma.


    Conjuntura

    Sete mitos da campanha de Dilma que caíram após a reeleição

    Depois da subida dos juros, do resultado fiscal ruim e da permanência da inflação acima da meta, Dilma acena com recuo na política expansionista

    Dilma Rousseff
    Dilma Rousseff: reeleita, presidente aprova reajustes (Reuters)
    O eleitor que assistiu à campanha eleitoral com atenção deve estranhar os últimos anúncios feitos pelo governo. Duas semanas depois de ser reeleita, a presidente Dilma Rousseff já autorizou a subida dos juros, o reajuste do preço da gasolina e falou até mesmo sobre "ajuste fiscal" depois que o Tesouro Nacional divulgou que a economia do governo para pagar os juros da dívida está deficitária em 15 bilhões de reais até setembro deste ano. Curiosamente, trata-se de medidas que constavam do leque de ataques da presidente aos candidatos da oposição, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB). O ainda ministro da Fazenda Guido Mantega chegou até mesmo a sinalizar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) receberá menos recursos a partir de 2015. O discurso em questão contraria sistematicamente tudo o que a presidente defendeu ao longo da corrida eleitoral. Agora, Dilma admite que haverá cortes de orçamento em 2015, o que implicará na redução de repasses para investimentos, por exemplo. Veja quais foram os mitos da campanha petista que caíram por terra nos primeiros dias após a reeleição. 


    Eduardo Braga deixou a imprensa esperando e não apareceu para agradecer os votos recebidos.


    Veja os 11 nomes de profissionais capacitados que podem assumir em breve o cargo de superintendente da Suframa em 2015



    Gustavo Igrejas:Economista e superintendente adjunto de projetos da Suframa. Foi anunciado nesta quarta-feira (5) como superintendente interino da autarquia. Ainda não se sabe se continuará no cargo;

    Iza Assef: Administradora e bacharel em Direito, é diretora-presidente da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi). Também está em seu segundo mandato à frente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI). A associação representa 171 entidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica no país;

    Wilson Périco: O economista foi o mais citado e elogiado pelas fontes do Portal Amazônia. Périco é um dos vice-presidentes da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) e presidente-executivo do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam);

    Rodemarck Castelo Branco: É um destacado professor de economia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e economista respeitado. Foi convocado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto, para fazer a transição de governo da gestão Amazonino Mendes para a sua. Esta postura foi significativa na definição de uma administração municipal mais técnica que política;

    José Seráfico: Bacharel em Direito e especialista em Administração Pública. Professor aposentado da Faculdade de Estudos Sociais da Universidade Federal do Amazonas, foi diretor-executivo da Fundação Djalma Batista. Além disso foi membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social na gestão do presidente Lula.

    Francisco de Assis Mourão: É graduado em Economia e especialista em Desenvolvimento Regional. Já atuou como consultor da Suframa e atualmente é professor na Ufam. Em 2013 recebeu uma menção honrosa no Prêmio Brasil de Economia. O reconhecimento veio pela pesquisa “Uma contribuição metodológica ao cálculo do valor adicionado nas atividades de exploração dos recursos naturais latentes – Estudo de caso: jazidas minerais de Coari/AM”.

    Samuel Assayag Hanan: Engenheiro industrial e de metalurgia, foi vice-governador do Amazonas, secretário de Estado da Fazenda do Amazonas e secretário de Estado da Indústria, Comércio e Turismo do Amazonas.

    Isper Abrahim: Economista e ex-secretário de Estado de Fazenda.

    Rivaldo Fernandes Neves: Atual presidente da Federação das Industrias e Roraima.

    João César Dotto (AC): Engenheiro Civil, atualmente é diretor regional do Senai/AC. Entre outras funções, já foi membro do conselho deliberativo do Sebrae-AC, vice-presidente regional Norte do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Ciência e Tecnologia, e Diretor-presidente da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre.


    José Nagib da Silva Lima: Hoje ocupa do cargo de superintendente Adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da Suframa. É filiado ao PT.

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