Amazonino quebra o silêncio e dispara contra adversários em entrevista exclusiva ao A CRÍTICA
Ex-prefeito de Manaus analisou o cenário político local, o resultado das eleições 2014 e criticou antigos aliados e figuras conhecidas da política amazonense
Após se isolar e evitar falar com a imprensa por quase dois anos, o ex-prefeito de Manaus e três vezes governador, Amazonino Mendes (PDT), aceitou receber a reportagem do jornal A CRÍTICA em sua residência, em um condomínio na Zona Oeste de Manaus.
De forma despojada e bem humorado, Amazonino conversou por duas horas com a equipe do jornal. Mesmo quando fez ressalvas de não falar sobre uma ou outra personagem, acabou expressando o que pensa de figuras como o prefeito Arthur Neto (PSDB), o senador eleito Omar Aziz (PSD) e o ministro Eduardo Braga (PMDB).
O político de 75 anos analisou o cenário político, o resultado das eleições de 2014 e elencou desafios do governador reeleito José Melo (Pros), entre eles, o de “redisciplinar a classe política”. Amazonino também comentou sobre seus hobbies, como a leitura e o jogo de dominó. A seguir, trechos da entrevista.
O senhor desistiu da política?
Não. Eu não vou deixar de ser político nunca. O que eu não quero mais é ser candidato. Esgotou o meu momento. Mas não posso deixar de participar do movimento político. Agora mesmo estou fazendo uma análise, não com interesses eleitoreiros, onde eu possa me promover eventualmente, mas quero me juntar a tantas outras opiniões com o propósito do bem comum. Isso significa que politicamente continuo ativo, recebo muita gente na minha casa. Me sinto bem.
Quem que lhe visita?
Políticos de modo geral me visitam. Não é a grande maioria, mas um percentual razoável. Você sai do poder, você vai para o isolamento. Você vai reclamar? Não. É assim. Paralelo a isso eu te digo: Quantos políticos eu fiz? Quantos governadores eu criei? E senadores? Quantas pessoas eu beneficiei? Aí eu teria que dizer que essa turma toda deveria estar aqui me agradecendo, mas eu não estou nem aí porque, no fundo, quando eu os ajudei, não foi para mim, foi para a população. Com o Braga (senador e ministro de Minas e Energia, do PMDB-AM) eu tenho falado bastante.
Como foi a sua participação na eleição 2014?
Atuei trocando ideias e formulando ações e atividades políticas. Foi um processo participativo sem estar no palco.
O candidato que o senhor apoiou, Eduardo Braga, foi derrotado. Como o senhor viu esse resultado?
Cada eleição é uma eleição. E essa disputa revelou muito essa situação. Sem nenhum demérito ao José Melo, que está na administração pública há muitos anos, portanto conhece ou ao menos é familiarizado sobre como funciona, mas eu entendia que quem tinha mais competência e capacidade desenvolvimentista era o Eduardo (Braga), e volto a dizer. Era lícito imaginar que o candidato melhor preparado para desenvolver o Estado fosse o Braga. Por quê? Porque ele foi governador duas vezes, senador da República e líder do Governo no Senado. E eu não tinha por que apoiar o Eduardo, pois ele foi muito deselegante comigo, passou os anos de governo dele me perseguindo. Porém, a minha posição na campanha foi rigorosamente - certa ou errada - em prol da população.
O Estado continua dependente da Zona Franca e o povo continua pobre. Como o senhor analisa isso?
A ZFM é uma facultação do povo brasileiro. É um decreto excepcional que nos dá isso. Nós já vamos nos aproximando dos 50 anos de ZFM e fomos incapazes de criarmos outras atividades econômicas. Até hoje quase que 100% da nossa atividade econômica é a Zona Franca. Sempre bati nessa tecla. Criei até, por exemplo, o terceiro ciclo. Acho que está faltando gente com visão e vontade de fazer e criar. Hoje, isso é impostergável. Eu supunha que o Eduardo (Braga), não é que ele fosse o ideal, mas diante do que nos era oferecido, era o que estaria melhor preparado, principalmente depois de um governo desastroso como foi o do Omar (Aziz-PSD).
Qual sua avaliação do governo Omar?
O Omar (Aziz) administrou R$ 60 bilhões. No meu último governo eu administrei no máximo R$ 10 bilhões e eu fiz 40 hospitais modernos no interior do estado, fiz todos os hospitais novos que tem em Manaus, com exceção de um que o Eduardo (Braga) fez lá na Zona Leste, mais um pronto-socorro, e concluiu a reforma do FCecom. O resto foi tudo eu que fiz. Os hospitais infantis, os pronto-socorros, hospital Adriano Jorge, maternidades - ele (Eduardo Braga) só fez inaugurar. E você não identifica nesses anos do Omar nada. Qual foi o aumento da saúde? Zero. Qual foi o aumento na educação? Zero. Qual foi o aumento na segurança pública? Zero. Tudo zero. E isso administrando R$ 60 bilhões. Isso me assusta.
Como o senhor avalia a classe política do Amazonas?
A classe política reflete o povo, tanto é que é comum aquela expressão: ‘O povo tem o governo que merece’. Vem a eleição e o deputado, para se eleger, vai procurar o sol, assim como fazem os girassóis, que é uma expressão que eu uso: O girassol procura o sol. Aí o deputado se alia para pegar as benesses do governo e se eleger. No nosso caso, temos muitos exemplos, como o filho do (prefeito) Artur Neto - PSDB (Arthur Bisneto-PSDB), que, ao que eu saiba, não tem vocação nenhuma para a política, mas à mercê das vontades e interesses do pai teve 250 mil votos (para deputado federal). Isso é estarrecedor. O processo político está completamente errado. Manda ele ter 250 mil votos na oposição, se ele não tivesse a máquina.
Como avalia a gestão do prefeito Artur Neto?
Não sou a pessoa certa para falar sobre o assunto. Só posso dizer que entreguei uma prefeitura completamente diferente da que eu recebi. Tanto que quando ele (Artur Neto) assumiu começou a fazer obra em tudo quanto é lugar. Deixei projetos, como o Leite do Meu Filho. E, antes dele assumir, já começou a dizer que estava pegando a Prefeitura com um rombo, e nunca a Prefeitura explicou que rombo era esse. E foi-se descoberto que não existia rombo nenhum, e que na verdade deixei um saldo de R$ 49 milhões só de receita comum, sem contar verba vinculada. Ele não foi correto comigo, pois não falou a verdade.
O senhor falou que não pretende mais se candidatar, mas para as eleições de 2016 o senhor já tem candidato para a Prefeitura?
Não. Não me abalanço mais para apontar candidatos, nem ser chefe político. Nem quero ser. Eu sou apenas mais um no meio da multidão.
O deputado Marcelo Ramos, hoje filiado ao PSB, vai migrar para o PDT?
Eu não entraria nesses detalhes, pois não sou o presidente do partido, então, não cabe a mim. Na verdade, nunca quis ser presidente de partido e eu não dou muita moral para partido porque é tudo igual. É tudo farinha do mesmo saco. Mas prefiro não tecer comentários sobre isso por uma questão de disciplina partidária. Eu acho normal (a aproximação dele).
Qual avaliação que o senhor faz do Marcelo Ramos na eleição para o governo?
O Marcelo é um político como tantos outros que estão aí, como o Hissa (Abrahão), o Henrique Oliveira. São políticos novos que estão aí e é bom que eles existam. É salutar que surjam novas lideranças. É legítimo. É a chamada renovação.
Quais serão os principais desafios do governador José Melo?
Em primeiro lugar, é melhorar os serviços públicos e essa é a parte mais difícil da administração. Melhorando a oferta de saúde pública, organizando a educação, organizando a lisura no processo de compras, a segurança pública que é uma ciência difícil, são caminhos e desafios. Fora isso, ele tem que redisciplinar a classe política. Ou seja, o excesso de favores que a classe política requer. A classe política ficou viciada. Ele precisa de muita ajuda e é bom para nós que ele faça um bom governo. Mas ele tem tudo isso contra ele, pois foi eleito por essa estrutura. Ele será um herói que merecerá o respeito de todos nós se mudar esse comportamento entre a classe.
Como avalia o governo de Dilma Rousseff (PT)?
A Dilma está correndo da sala para a cozinha. Se ela é boa ou se ela é ruim, se ela é competente ou não, isso não me cabe dizer, o fato é que ela é escrava de uma situação realmente preocupante. O negócio é tão grave que esses líderes políticos fazendo esse comportamento de pressão por feudos são aqueles que eventualmente podem estar envolvidos na operação Lava Jato. E ela como presidente reeleita da República não pode tomar uma decisão. É muito sério isso.
Braga dará conta do Ministério de Minas e Energia (MME)?
Nada impede dele ser um bom ministro. Ele tem experiência, qualificação profissional e só dependerá da vontade dele. É claro que ele está sujeito à situação tumultuada que vive o Brasil, onde todo mundo diz que vem aí uma operação Lava Jato do setor elétrico e que ele terá que atravessar. Não é uma tarefa fácil, mas ele tem capacidade, sim.
O que dizer dessas três décadas de vida pública?
Essa sempre foi a minha vocação. No governo, não aumentei patrimônio nenhum. Diziam no governo que até dono do Encontro das Águas eu era, dono de tudo, dono de castelo, tudo mentira. Modéstia à parte, eu acho que fiz um bom trabalho. Olho para trás com orgulho. Me sinto muito bem. Sou consciente das coisas que fiz.
Nessas três décadas de vida pública, o senhor se afastou da sua família?
Político é um troço horroroso, tenebroso. A pior coisa que existe para um político de tempo integral, como eu fui, é ficar devendo atenção para a família. Não tem jeito. A política escraviza e o político não tem o direito de fazer o que quer, pois ele é demandado o tempo todo. Então fica muito difícil ter um momento com a família. Claro, tinha um momento ou outro, mas eu não consegui acompanhar, por exemplo, o desenvolvimento dos meus filhos.
Como é a sua rotina?
Tenho lido muito e tenho procurado crescer economicamente no setor privado. Estou trabalhando muito no setor privado (com navegação) em busca do tempo perdido. E estou dando consultoria empresarial e jurídica. E ando lendo bastante. Fiz uma reprogramação de ler os clássicos. Gosto também de ouvir música. À noite, pessoas do povo vem para cá comigo jogar dominó, mas são pessoas muito simples, e isso me diverte. Me sinto muito melhor com eles do que com os engravatados.
Tem viajado?
Tenho ido muito a São Paulo para cuidar dos negócios e a minha esposa também está em São Paulo há mais de um ano para tratamento (teve um AVC). Viajo também para pescar.
Agora, não. Agora estou programando uma viagem para a Europa. Eu gosto do frio e vou em fevereiro que é baixa temporada, onde tudo está mais barato. E eu gosto do frio. Sou caboclo daqui, mas metido a besta. Gosto do frio (risos).
Quem mora com o senhor nesta casa?
Eu e os empregados. Os meus filhos moram em Manaus, mas cada um na própria casa.
Como está a sua saúde?
Está ótima, não posso me queixar, não. Estou bem. Ainda aguentaria umas duas campanhas eleitorais. Mas não quero.
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Quem são os ministros que iniciam o segundo mandato de Dilma Rousseff
REDAÇÃO ÉPOCA
24/12/2014 12h30 - Atualizado em 24/12/2014 13h16
Joaquim Levy, Ministério da Economia
Joaquim Levy é PhD em economia pela Universidade de Chicago, famosa pela defesa do liberalismo econômico. Antes da nomeação, atuava como diretor do Bradesco. Levy trabalhou no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Interamericano de Desenvolvimento. No Brasil, foi secretário do Tesouro Nacional entre 2003-2006, durante o governo Lula. Na época, chegou a entrar em confronto com a própria Dilma, que era ministra da Casa Civil, quando fez parte de uma equipe do Ministério da Fazenda que recomendou controle de gastos públicos e limite a despesas de programas sociais. Após sair do governo, foi secretário do Estado da Fazenda do Rio, durante o primeiro mandato do governador Sérgio Cabral. Em 2012, apareceu em fotos divulgadas por Anthony Garotinho para criticar o governo Cabral. As fotos, feitas em 2009 em Paris, mostravam Cabral e vários membros do governo, entre eles Levy, ao lado do empresário Fernando Cavendish, o dono da construtora Delta acusado de corrupção. Levy saiu do governo Cabral em 2010 após defender cortes de gastos públicos e, por isso, entrar em atrito com o governo. |
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Alexandre Tombini (sem filiação), Banco Central do Brasil
Alexandre Tombini é um dos ministros que Dilma decidiu manter no governo. Ele foi nomeado presidente do Banco Central em 2010,e continua no cargo desde então. Tombini é economista, com PhD pela UNiversidade de Illinois. Antes de ser nomeado para o BC, atuou como assessor no Ministério da Fazenda e foi o reprersentante brasileiro no Fundo Monetário Internacional (FMI). Durante seu período no BC, foi responsável pela política de diminuição de juros, com a taxa Selic chegando a 7,25% em 2012. No entanto, recebeu fortes críticas pela forma como o Banco Central estava controlando a inflação, que voltou a subir nos últimos anos. |
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Nelson Barbosa (sem filiação), Ministério do Planejamento
Nelson Barbosa é economista e professor da FGV, com Ph.D pela New School for Social Research, de Nova York. Ele já exerceu diversos cargos na esfera pública, com passagens pelo Banco do Brasil, BNDES e Ministério da Fazenda. Seu último cargo público foi de secretário-executivo no Ministério da Fazenda, entre 2011-2013. Barbosa já está trabalhando com Dilma desde novembro, quando foi nomeado assessor especial para fazer a transição depolítica econômica ao lado do futuro mininstro da Fazenda, Joaquim Levy. Barbosa disse que trabalhará para adequar o orçamento no ano que vem e aumentar as taxas de investimento e produtividade da economia. |
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Armando Monteiro (PTB-PE), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Formado em Administração e Direito, Armando Monteiro atua na política desde 1990. É atualmente senador pelo Estado de Pernambuco e foi eleito por três vezes deputado federal. Em 2014, disputou as eleições para o governo de Pernambuco, mas foi derrotado. No setor industrial, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) entre 2002-2010. Sua passagem pela CNI faz com que seja visto com reservas pelo setor sindical. |
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Kátia Abreu (PMDB-TO), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Atualmente senadora pelo Tocantins, Kátia Abreu entrou no mundo do agronegócio após a morte de seu marido em um acidente de avião, em 1987. Hoje, é uma das maiores pecuaristas do país. Entrou para a política em 1998, eleita deputada pelo extinto PFL. Foi eleita senadora em 2006, e reeleita no ano passado. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu se tornou líder da bancada ruralista no Congresso e é conhecida pela defesa de posições polèmicas sobre as políticas ambientais, reforma agrária e demarcação de terras indígenas. Em 2010, durante os acalorados debates do Código Florestal, foi apelidada de "Miss Desmatamento" pela ONG Greenpeace. Kátia Abreu fez oposição ao governo Lula, mas se aproximou do PT durante o governo Dilma após deixar o DEM (ex-PFL) em 2011. Atualmente, está no PMDB. |
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Helder Barbalho (PMDB-PA), Ministério da Pesca e Aquicultura
Helder Barbalho é filho de Jader Barbalho, importante cacique político do PMDB do Pará que foi senador - e teve que renunciar ao mandato envolvido em acusações de corrupção. Um dos mais jovens ministros nomeados, Helder foi vereador e deputado estadual e prefeito de Ananindeua, região metropolitana de Belém. Este ano, disputou as eleições para o governo do Pará, mas foi derrotado por Simão Jatene. Além da trajetória política, ele apresenta um programa de rádio em uma emissora local. |
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Cid Gomes (PROS-CE) - Ministério da Educação
Governador do Ceará, está encerrando seu segundo mandato. Em outubro de 2013, Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes deixaram o PSB para entrar no recém-criado PROS. A troca ocorreu porque não concordavam com o rompimento com o governo federal e a candidatura própria do PSB à Presidência, com Eduardo Campos. Cid afirmou que se manteria fiel à presidente Dilma Rousseff e trabalhou na reeleição da petista. O Programa de Alfabetização na Idade Certa, que desenvolveu como prefeito de Sobral (1997 a 2004), inspirou o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa, do Governo Federal. Logo após ser nomeado, Cid afirmou que a prioridade à frente do Ministério da Educação será o ensino médio. O PROS obtém com a nomeação de Cid um ministério que era comandado por nomes do PT desde o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. |
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Aldo Rebelo (PCdoB), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Jornalista e deputado federal eleito por cinco mandatos consecutivos, comandou o Ministério do Esporte por três anos, de outubro de 2011 até agora. No período, entrou em atrito com a Fifa e a organização da Copa do Mundo no Brasil – que, ao fim, foi considerada um evento bem sucedido. Em seu trabalho legislativo, foi relator do novo Código Florestal, quando foi bastante criticado por ambientalistas. À frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, provavelmente, deverá se envolver outra vez no debate com esse setor em questões como os incentivos às pesquisas e ao desenvolvimento de soluções para o Brasil enfrentar as consequências do aquecimento global. |
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Jaques Wagner (PT-BA), Ministério da Defesa
Jaques Wagner está na política desde o final da década de 1960, quando atuava no movimento estudantil. Foi perseguido pela ditadura militar e se tornou um dos fundadores do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Durante o governo Lula, foi ministro do Trabalho e assumiu a Secretaria de Relações Institucionais em meio à crise do mensalão. Wagner foi eleito governador da Bahia em 2006, foi reeleito e conseguiu, em 2014, eleger o seu sucessor, o também petista Rui Costa. |
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Gilberto Kassab (PSD-SP) - Ministério das Cidades
E o ex-prefeito de São Paulo chegou à Esplanada dos Ministérios. Gilberto Kassab fundou o PSD em 2011, deixando o DEM e a oposição. Com ele, migraram muitos de seus partidários em direção à base aliada. Ex-opositor ao PT, reforçou o governo no Congresso nos últimos anos. Hoje o PSD tem 45 deputados federais. Apesar de ter perdido cadeiras nas últimas eleições – elegeu 37 em outubro –, continuará como uma grande força na Câmara, sendo a quarta maior bancada da Casa, atrás de PT, PMDB e PSDB. |
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Eduardo Braga (PMDB-AM) - Ministério de Minas e Energia
O líder do governo no Senado substituirá Edison Lobão. O senador tem bom trânsito com a ala rebelde do PMDB, bastante ativa neste ano eleitoral. Durante os últimos dois anos, Eduardo Braga foi o responsável pela articulação política entre o Planalto e o Senado. Entre os projetos em que atuou pela vitória do governo, destaca-se a aprovação do Código Florestal. Governador do Amazonas de 2003 a 2010, acabou derrotado em 2014 pelo atual governador José Melo (PROS) na disputa para retornar ao cargo. |
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George Hilton (PRB-MG) - Ministério do Esporte
O PRB foi trocado da Pesca para o Esporte, que era há 12 anos comandado pelo PCdoB, deslocado para a pasta de Ciência e Tecnologia. George Hilton está em seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados e, na página, da Casa tem como profissões: radialista, apresentador de televisão, teólogo e animador. Ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, George Hilton comandará uma pasta que continuará sob os holofotes com a aproximação da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. |
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Vinícius Lages (PMDB-AL), Ministério do Turismo
Vinícius Lages é doutor em sócio-economia na França e, antes de entrar para o governo, atuava na gerência do Sebrae. Assumiu o ministério do Turismo em março de 2014, quando a presidente Dilma fez uma reforma ministerial para permitir que ministros saíssem do governo para disputar as eleições. Uma escolha técnica, já que foi representante no Conselho Nacional do Turismo entre 2003 e 2007, a nomeação de Lages irritou o PMDB, que boicotou a posse em março. No entanto, Lages contou com o apoio de um dos principais nomes do partido, o senador Renan Calheiros, e é hoje filiado ao próprio PMDB. |
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Edinho Araújo (PMDB-SP) - Secretaria de Portos
Edinho Araújo comandará a secretaria especial com status de ministério criada em 2007. O deputado federal – reeleito para seu quarto mandato – é um nome do grupo do vice-presidente da República, Michel Temer no PMDB paulista. Vice-líder do partido na Câmara, relatou a lei que criou a Comissão nacional da Verdade. |
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Eliseu Padilha (PMDB-RS) - Secretaria de Aviação Civil
O vice-presidente Michel Temer abriu mão de ter na pasta com status de ministério Moreira Franco, mas obteve a nomeação de um dos seus aliados mais próximos: Eliseu Padilha. Membro do partido deste 1966, quando ainda era MDB, atualmente, Eliseu Padilha comandava a Fundação Ulysses Guimarães. O nome do novo ministro enfrentou resistência do Planalto, conforme noticiou o G1. O peemedebista foi ministro dos Transportes de Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001, quando deixou a pasta após ser acusado de receber propina. O processo foi arquivado. Nas campanhas presidenciais de 2002 e 2006, apoiou o PSDB. Neste ano, atuou fortemente no Rio Grande do Sul, pela reeleição de Dilma. |
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Nilma Lino Gomes (sem filiação), Secretaria de Igualdade Racial
Nilma Gomes é pedagoga e socióloga, com doutorado pela Universidade de Coimbra, em Portugal. Em 2013, se tornou a primeira mulher negra a assumir o comando de uma universidade federal, quando se tornou reitora da Unilab, no Ceará. Antes disso, atuou na promoção da política de cotas da UFMG. |
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Valdir Simão (sem filiação), Controladoria-Geral da União
Valdir Simão assume o lugar de Jorge Hage na Controladoria-Geral da União - o órgão responsável por fiscalizar os outros ministros e investigar denúncias de corrupção no governo. Escolha técnica, Simão é auditor de carreira na Receita Federal. Ele já trabalhou no governo Dilma, entre 2011 e 2013, como secretário-executivo do Ministério do Turismo. |
Revoltados com a transferência do comandante da PM em Apuí, moradores impedem avião de decolar
Foto: Vanderlei Alves
Por Vanderlei Alves (de Apuí-AM) - A transferência do comandante da Polícia Militar em Apuí, tenente Roberto, fez a população se manifestar favoravelmente a sua permanência no comando do 2° Pelotão da PM.
Os manifestantes ocuparam o aeroporto e impediram o avião de decolar. O tenente estava na aeronave e se apresentaria ao Comando-Geral em Manaus.´
Ao comandante do 2° Pelotão de Polícia Militar são atribuidos o baixo índice de criminalidade em geral, o combate ao tráfico de drogas, apreensão de drogas e prisão de traficantes.
Desde a chegada do tenente no comando do 2° Pelotão, a população passou a confiar na Polícia Militar, que estava desacreditada.
Líderes comunitarios e religiosos esperam que o governo do Estado se sensibilize e mantenha o tenente Roberto à frente da Polícia Militar em Apuí.
Agora o tenente Roberto deverá se apresentar ao comando em Humaitá e aguardar orientações. Procurado, o tenente não quis se manifestar.
Comunidade, líderes políticos e religiosos de Apuí se revoltam com a transferência do comandante da PM no município
Foto: Reprodução/Internet
Populares e políticos de Apuí se revoltaram depois que o comandante da Polícia Militar foi transferido para Manaus pelo governador José Melo a pedido do prefeito do município, Adimilson Nogueira.
A comunidade promete obstruir a rodovia caso a transferência se concretize.
Após a chegada do comandante da Companhia Independente da Polícia Militar de Apuí, 2° tenente Paulo Roberto, o município baixou consideravelmente os níveis de criminalidade. Seu trabalho é reconhecido pela Igreja, comunidade e líderes políticos.
A notícia de que ele seria transferido levou as lideranças da cidade a realizar protestos, chegando até a fechar o aeroporto para que ele não saia da cidade.
O fato chegou ao conhecimento do secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Paulo Roberto Vital, que determinou ao coronel Frota, comandante do Policiamento no Interior (CPI), que vá a Apuí para avalia de perto a situação e acalmar os ânimos da população.
Prefeito de Apuí, Adimilson Nogueira, causou
revolta ao conseguir a transferência do comandante
da PM em Apuí (Foto: Reprodução / Internet)
O fato que chama a atenção é que geralmente os movimentos são para pedir a saída de policiais. E esse é o primeiro movimento que reivindica a permanência de um policial num município.
Assembleia segue Câmara Federal e aprova subsídios dos deputados estaduais para 2015
Seguindo o rito da Câmara dos Deputados, que aprovou aumentos salariais para a presidente da República, ministros de Estado, parlamentares, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), em 2015, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou nesta quarta-feira (17), o Projeto de Lei nº 298/2014, que fixa o subsídio salarial para os deputados estaduais, que vigorarão no percentual de 75% do valor dos salários dos deputados federais, conforme isonomia salarial constitucional, a partir de 1º de fevereiro de 2015.
Pelos textos chancelados pela Câmara, o salário da presidente Dilma Rousseff e de ministros do governo será de R$ 30,9 mil, enquanto senadores, deputados, magistrados do STF e o procurador-geral receberão R$ 33,7 mil por mês.
Atualmente, o presidente da República recebe o mesmo subsídio dos parlamentares (R$ 26,7 mil) e menos que ministros da Suprema Corte, cuja remuneração é de R$ 29,4 mil.
Com os percentuais definidos pelo Congresso Nacional, o salário dos deputados estaduais passará a ser R$ 25,2 mil.
Tumulto na eleição Câmara Municipal de Manacapuru
Personalidades que se destacaram em 2014 recebem a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) concedeu na quinta-feira (11), em cerimônia realizada no auditório Belarmino Lins, a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo, através de indicação dos deputados, Mesa Diretora e Conselho da Ordem, a 25 personalidades que se destacaram pelos relevantes serviços prestados no exercício de suas respectivas carreiras funcionais no ano de 2014.
O evento aconteceu às 17 horas, no auditório Belarmino Lins onde 23 deputados homenagearam seus agraciados e a Mesa Diretora e o Conselho da Ordem homenagearam outros dois. No lado externo do auditório foi montada uma tenda para receber os convidados e para a realização de um coquetel que foi oferecido ao final da entrega da comenda aos homenageados e convidados.
A cerimônia foi aberta pelo deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e do Conselho da Ordem do Mérito Legislativo, Josué Neto (PSD) que neste ato homenageou o gerente-de-atendimento ao Plenário da Aleam, Francisco Ferreira dos Anjos Sobrinho, um profissional dedicado que se empenha em realizar todas suas atividades da melhor forma possível, segue as regras, faz seus relatórios, cumpre suas metas e dedica-se totalmente à instituição.
A sessão de outorga das medalhas contou com as presenças da desembargadora Maria das Graças Pessoa Figueiredo, presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM); vice-almirante Domingos Sávio Almeida Nogueira, comandante do 9° Distrito Naval; reverendíssimo Dom Mário Antonio da Silva, bispo Auxiliar de Manaus; vereador Carlos Alberto, representando o presidente da CMM, Bosco Saraiva.
Na abertura da solenidade, o presidente Josué Neto destacou a importância da homenagem prestada pelo Poder Legislativo, através da concessão da Medalha da Ordem do Mérito Legislativo que dignifica e honra aqueles que a recebem em nome do povo amazonense. Para Josué este é um momento de grande relevância nas atividades legislativas e coroa com mérito a vida das pessoas homenageadas.
Falando em nome dos homenageados, o presidente da CDL Manaus, Ralph Baraúna Assayag, disse que essa era uma honra muito grande, primeiro por ter seu nome indicado para receber essa homenagem através da entidade que está presidindo, mostrando o trabalho que vem realizando no comércio da cidade.
A Ordem do Mérito Legislativo foi instituída nos termos da Resolução Legislativa nº 319, de 14 de agosto de 2002 e é concedida a chefes de Estado e de governo, políticos, magistrados, membros do Ministério Público, militares, diplomatas, professores, cientistas, escritores, servidores públicos, desportistas e outras personalidades pelos respectivos e relevantes serviços vinculados ao cumprimento do interesse público.
Na edição deste ano, 25 personalidades foram agraciadas com a Ordem do Mérito Legislativo, por indicação feita pelos deputados estaduais e Mesa Diretora da instituição. Cada homenageado recebeu além da medalha, um certificado que atesta a veracidade da mesma.
Os agraciados com a Ordem do Mérito Legislativo em 2014
Akira Takahashi – vice-presidente da PIONNER do Brasil
Dep. Sinésio Campos
Andreia Dantas de Souza Lima – 3º sargento da Polícia Militar
Dep. Conceição Sampaio
Antonio Alves dos Santos Filho – Pastor Presidente da OMEAM/Manacapuru
Dep. Wanderley Dallas
Antonio Petrucio Filho – Professor
Dep. Fausto Souza
Arlindo Augusto dos Santos Porto – Jornalista
Dep. Marcelo Ramos
Cyro Batará Anunciação – Vice-presidente jornal Diário do Amazonas
Dep. Chico Preto
Dom Mário Antonio da Silva – Bispo Auxiliar de Manaus
Dep. José Ricardo
Daniel Fábio Jacob Nogueira – Advogado
Dep. Francisco Souza
Edson de Souza Sampaio – 2º sargento PM
Conselho da Ordem
Francisco Ferreira dos Anjos Sobrinho – Gerente de Atendimento ao Plenário da Aleam
Dep. Josué Neto
João Bosco Botelho – Professor e médico PHD
Dep. Adjuto Afonso
João Ocivaldo Batista de Amorim – Prefeito Municipal de Canutama
Dep. Sidney Leite
José Paulo de Melo Netto – 3º sargento da Polícia Militar
Dep. Ricardo Nicolau
Mário Aníbal Gomes da Costa Júnior – Secretário executivo de Proteção e Defesa Civil de Manaus
Dep. Wilson Lisboa
Mário Barros da Silva – Advogado e secretário do PSDB
Dep. Arthur Bisneto
Neilson da Cruz Cavalcante – Prefeito de Presidente Figueiredo
Dep. Tony Medeiros
Néliton Marques da Silva – Diretor da Faculdade de Ciências Agrárias da Ufam
Dep. Luiz Castro
Orlando Dário Góis do Amaral – Delegado da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações
Dep. Cabo Maciel
Patrícia Lopes Miranda – Vereadora da Câmara Municipal de Presidente Figueiredo
Dep. Vicente Lopes
Pedro Macário Barboza – Ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Jutaí
Dep. Belarmino Lins
Ralph Baraúna Assayag – Presidente da CDL Manaus
Dep. Abdala Fraxe
Roberto de Lima Caminha Filho – Economista
Dep. Orlando Cidade
Nilson Soares Cardoso Júnior – Chefe da Casa Militar da Aleam
Mesa Diretora
Waldery Nobre de Mesquita – Médico
Dep. Marcos Rotta
Wiglife Areosa Saraiva – Presidente da Associação Amazonas Roraima da Igreja adventista do Sétimo Dia
Dep. David Almeida.
Maria do Rosário recebeu doação de empreiteira investigada na Lava Jato
ZH Explica
Por que Bolsonaro não é punido por suas declarações?
Juristas e políticos avaliam que garantia de inviolabilidade torna quase impossível enquadrar o deputado federal
por Gustavo Foster*
A mais recente aparição do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) foi também a que mais chamou atenção – e não teve nada a ver com propostas políticas ou projetos de lei. Em plenário, o parlamentar disse à também deputada federalMaria do Rosário (PT-RS) que não a estupraria porque ela "não merece". Ementrevista a ZH, disse que não tem medo de processos e completou a ofensa, dizendo que a gaúcha não merece "porque é muito feia".
A base aliada na CMM espera o “ungido” do prefeito para aclamá-lo presidente
A possível candidatura surpresa da vereadora Socorro Sampaio (PP), à presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM) anunciada na segunda feira (08), parece não ser a única na casa legislativa municipal. Hoje (11) o que mais se ouvia era que uma “terceira via” estaria sendo preparada para barrar os rumores de defecções e atos de rebeldia da base aliada do prefeito Arthur Neto (PSDB).
O novo nome seria, então, o do vereador Walfran Torres (PTC), mas esse mais recente e inesperado namoro do prefeito, não agradou nenhum dos vereadores entrevistados hoje na CMM, principalmente os do PSDB. Para eles, o nome será tirado da cartola exatamente no dia 16 de dezembro, um dia antes da votação da segunda Mesa para o biênio 2015/2016.
No próxima terça feira (16), Arthur estaria chamando a base e aliados para uma tomada de posições e apresentação do cabeça de chapa. Para o vereador Wilker Barreto (PHS), que ainda espera um aceno favorável a ele, garante que o prefeito tem bons nomes na Casa, Ele, Plínio Valério e Mario Frota (PSDB), Sildomar Abtibol (Pros) e que espera seja indicado um nome de consenso do grupo, na próxima semana.
De acordo com Wilker, não haverá surpresa em relação ao próximo indicado do prefeito. Sobre se tomaria a decisão anunciada, a de que sairia da base caso não fosse indicado à presidência e nem levar uma secretaria de compensação, despistou dizendo, que “tudo é política e em política tudo se conversa”, inclusive, uma saída de emergência para salvar a pele.
Sobre a presidência, disse que está querendo fazer um teste consigo mesmo. Quer ir para outras áreas, uma vez que já passou na prova da liderança de governo. Restando portanto, fazer o teste no cargo de presidente da CMM e, se ainda não chegou a vez dele ser o presidente, que seja direcionado para outras áreas, em uma pasta da administração municipal, por exemplo.
Se auto intitulando “apenas um eleitor” o vereador Luis Mitoso (PSD) disse que espera só a escolha do ”ungido pelo prefeito” para apoiá-lo, não importando quem seja. A posição do vereador Mitoso, parece, tem sido uma regra dentro da base aliada de Arthur Neto. Embora existam quatro vereadores, que tenham colocado os seus nomes à apreciação dos colegas, todos do partido e da base, indistintamente, esperam o nome do “ungido e iluminado do prefeito” para depositar seu voto e jurar fidelidade absoluta.
Mas, nas entrelinhas, o vereador Mitoso espera mesmo, é que o tal “ungido” seja ele. Mitoso diz que a Casa tem 41 nomes capacitados. Uns mais, outros menos, mas todos capazes. Ele é um deles e, numa posição melhor, por não ter o índice de rejeição dos outros. O vereador tem defendido a teoria da capacidade administrativa de todos, mas não aposta uma ficha na oposição.
Assembleia vota mais uma pauta e aprova 23 novos projetos e uma PEC
Jornalistas elegem nova direção e comissão de ética
É
nesta quarta-feira, 26, das 8h às 17h, que o Sindicato dos Jornalistas
Profissionais no Estado do Amazonas (SJPAM) realiza eleição que definirá
a nova diretoria da entidade e os membros da Comissão de Ética para
gestão 2015/2018. Pra Avançar#unidossomos+ é a chapa inscrita junto a
Comissão Eleitoral, presidida pelo jornalista Messias Sampaio.
“Providenciamos a infraestrutura necessária ao pleito e aguardamos que a
categoria compareça”, disse. Para a votação, foram disponibilizadas
duas urnas. A fixa ficará na sede da entidade (Praça Santos Dumont,15 –
centro) e a outra itinerante, deverá percorrer as redações dos jornais e
assessorias de Comunicação e de Imprensa.
De acordo com o Estatuto, para participar da eleição, os
jornalistas devem estar, no mínimo, dois meses filiados à entidade e
quites com as mensalidades sindicais.
Abaixo, algumas propostas para categoria no Amazonas e a composição da direção da entidade:
1. Instalar o Conselho Estadual de Comunicação do Amazonas (Art.
227, Capitulo 10 da Constituição do Amazonas) com caráter consultivo e
deliberativo e a participação de jornalistas profissionais, empresários
do setor e representantes da sociedade civil organizada;
2. Assegurar recursos e garantir infraestrutura tecnológica para ampliar o acesso da população à internet banda larga e gratuita no Amazonas;
3. Garantir a implantação de um sistema público de televisão, por meio da Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas (Funtec) e corrigir distorções de enquadramento funcional aos servidores celetistas da emissora;
4. Criar o fundo financeiro para garantir a participação da produção regional no conteúdo das programações e grades das emissoras de radiodifusão no Amazonas;
5. Destinar verbas publicitárias, de forma, a contemplar pequenas e médias empresas de comunicação, entidades sindicais e comunitárias do Amazonas;
6. Exigir como pré-requisito o diploma de jornalista nos editais para concursos públicos e posse dos convocados junto aos órgãos do Governo do Estado;
7. Criar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) destinado aos profissionais jornalistas junto às empresas e nos órgãos públicos estadual e municipal;
8. Articular com a bancada de parlamentares federais do Amazonas a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional – PEC 386, que tramita na Câmara dos Deputados, que torna obrigatório o diploma para o exercício da profissão.
As propostas para gestão, divulgadas acima, compõem os itens da Carta de Reivindicações dos jornalistas, entregue em mãos ao governador José Melo, eleito no último dia 26 de outubro. Diretoria Executiva
Presidente: Wilson Carlos Braga Reis
Vice-presidente: Auxiliadora de Araújo Jorge Tupinambá
Secretário Geral: Yano Sérgio Delgado Gomes
Secretário Executivo: Kleiton Renzo Rezk de Oliveira
Tesoureira: Suzy Leide Souza de Figueiredo
Vice Tesoureira: Isabelle Valois Cortez
2. Assegurar recursos e garantir infraestrutura tecnológica para ampliar o acesso da população à internet banda larga e gratuita no Amazonas;
3. Garantir a implantação de um sistema público de televisão, por meio da Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas (Funtec) e corrigir distorções de enquadramento funcional aos servidores celetistas da emissora;
4. Criar o fundo financeiro para garantir a participação da produção regional no conteúdo das programações e grades das emissoras de radiodifusão no Amazonas;
5. Destinar verbas publicitárias, de forma, a contemplar pequenas e médias empresas de comunicação, entidades sindicais e comunitárias do Amazonas;
6. Exigir como pré-requisito o diploma de jornalista nos editais para concursos públicos e posse dos convocados junto aos órgãos do Governo do Estado;
7. Criar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) destinado aos profissionais jornalistas junto às empresas e nos órgãos públicos estadual e municipal;
8. Articular com a bancada de parlamentares federais do Amazonas a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional – PEC 386, que tramita na Câmara dos Deputados, que torna obrigatório o diploma para o exercício da profissão.
As propostas para gestão, divulgadas acima, compõem os itens da Carta de Reivindicações dos jornalistas, entregue em mãos ao governador José Melo, eleito no último dia 26 de outubro. Diretoria Executiva
Presidente: Wilson Carlos Braga Reis
Vice-presidente: Auxiliadora de Araújo Jorge Tupinambá
Secretário Geral: Yano Sérgio Delgado Gomes
Secretário Executivo: Kleiton Renzo Rezk de Oliveira
Tesoureira: Suzy Leide Souza de Figueiredo
Vice Tesoureira: Isabelle Valois Cortez
Prefeito de Autazes é multado pelo TCE em mais R$ 4 milhões
Deflagrada corrida eleitoral/2016
Aleam: Melo sinaliza preferência por manutenção de Josué Neto na presidência
O processo de sucessão da presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi um dos assuntos comentados nesta quinta (13), durante entrega de casas para hansenianos no bairro Colônia Antônio Aleixo, pelo governador do Estado, José Melo.
José Melo declarou nesta quinta (13) que, durante a gestão de Josué Neto na Assembleia Legislativa, nunca teve qualquer embate com o parlamentar e que os projetos de interesse do Estado fluíram de forma positiva – foto: divulgação/Aleam
José Melo declarou nesta quinta (13) que, durante a gestão de Josué Neto na Assembleia Legislativa, nunca teve qualquer embate com o parlamentar e que os projetos de interesse do Estado fluíram de forma positiva – foto: divulgação/Aleam
O processo de sucessão da presidência da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi um dos assuntos comentados nesta quinta (13), durante entrega de casas para hansenianos no bairro Colônia Antônio Aleixo, pelo governador do Estado, José Melo (Pros).
Apesar de declarar que não pretender ‘se meter’ na escolha do nome que poderá suceder Josué Neto (PSD), o governador não escondeu preferência por um segundo mandato do atual presidente.
Melo chegou a declarar que “tem um enorme carinho por Josué Neto e que ele é um excelente nome para continuar à frente do parlamento estadual”.
Questionado sobre o interesse do seu aliado de partido, o deputado Sidney Leite (Pros) também manifestar interesse em querer disputar a presidente da ALE, o governador destacou que só irá intervir no assunto se não houver um acordo de cavalheiros entre os deputados.
“A sucessão da assembleia é decidida no voto, e eu não voto, portanto vou deixar que eles resolvam isso. Os deputados vieram se consultar comigo sobre o assunto e os aconselhei a ficarem livres para quem desejasse se lançar como candidato”, destacou.
O governador também evitou falar sobre a equipe de governo, e apenas destacou que atualmente está trabalhando em dois projetos: prestação de contas da sua campanha, fechando das contas do Estado para o fim do ano.
Melo declarou que a formatação do novo governo ainda está em fase de ‘embrião’, e as previsão é que somente daqui a 40 dias esse planejamento esteja fechado.
O governador reforçou ainda que pretende convidar o deputado Sidney Leite para uma secretária do Estado, mas não definiu qual a pasta que o deputado deverá ocupar.
“O Sidney é um bom nome, tem larga experiência na área administrativa e teve a vivência de ser prefeito do interior duas vezes é uma pessoa que certamente poderá me ajudar a enfrentar os desafios que tracei para os próximos quatro anos”, disse.
Conversas de bastidores
Desde o inicio da semana, Melo tem conversando com vários segmentos do Estado, e já reuniu com os deputados estaduais e os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.
Na última quarta-feira, dia 12, estava prevista uma reunião com a bancada da Câmara Municipal, mas o encontro foi desmarcado após uma indisposição de saúde do governador. A previsão é que o encontro ocorra na próxima semana.
“Estou sentando com diversas classes socais para traçar alinhamentos ao nosso trabalho no próximo ano. Falta ainda me reunir com os vereadores e o Tribunal de Justiça”, disse.
Na próxima segunda-feira (17), o governador deverá realizar sua primeira viagem à capital federal após o pleito. Melo deverá participar de um encontro a convite do Tribunal de Contas da União (TCU) que vai reunir com todos os governadores do país para estabelecer um pacto da boa aplicação do dinheiro público.
O governador deixou claro que não deverá fazer reuniões nem com presidente Dilma Rousseff (PT) e nem bancada federal do Amazonas.
Por Isabella Siqueira (Jornal EM TEMPO)
Ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, prestigia evento em boate carioca
13/11/2014 21h46 - Atualizado em 13/11/2014 21h48
Joaquim Barbosa prestigiou, na noite dessa quarta-feira (12), o evento da ONG InterNations, de estrangeiros residentes no Brasil, na boate Sette, no Leblon. A sócia do estabelecimento, Aline Pinto Rendy, foi uma das que conseguiu um clique com o simpático ex-presidente do STF. "Ele chegou cedo e foi um dos últimos a sair. Fui logo me apresentando e dizendo que sou fã. Foi uma honra recebê-lo. Ele estava muito feliz e bem despojado. Foi um doce comigo", diz Aline à coluna. Joaquim estava acompanhado de um assessor e alguns amigos e, segundo Aline, foi muito agradável com todos na festa.
A InterNations foi criada em 2007 por três jovens empresários alemães com o objetivo de fazer os estrangeiros se sentirem à vontade num novo país. É a primeira comunidade internacional para as pessoas que vivem e trabalham do exterior e a maior rede de expatriados em todo mundo, com conexões em mais de 390 cidades no mundo inteiro.
Corredores do Poder: Manobra política colocará Fabíola Gadelha como vereadora
A repórter Fabiola Gadelha (PPS),
será a mais nova vereadora de Manaus, em breve. O acordo é que a titular da
cadeira no parlamento municipal, professora Jacqueline (PPS), seja alçada à nova Secretaria Municipal de
Assuntos das Mulheres, abrindo espaço para o primeiro suplente Helinho, mas o
mancebo desfiliou-se da sigla e perdendo a vaga de suplente, a segunda suplente
é a repórter Fabíola Gadelha.
Aval da TV – Acrítica?!
A rede de comunicação Calderaro
investiu pesado na imagem da reporter - ela era a pré – candidata da rede ao
parlamento estadual, mas com a manobra do poder executivo o nome de Wilson Lima
ganhou força na corrida eleitoral.
Ex-secretário André Souza detona ex-líder
Em relação à matéria "
Ex-secretário de Amazonino apoia Angelus Figueira", Andre Souza, vem a
público informar, que agradece a amizade do ex-Prefeito, que desconheceu
completamente a forma desorganizada de sua última gestão, onde delegou poderes
a incompetentes e a falta de respeito e amor com sua gente, se escondendo de
tudo, de todos, agindo como ventríloquo
e com grande ouvido de sogra. Em conversa informal com membros do Blog da
Pávulo André Souza deixa escapar, que vai sim, seguir carreira solo, vindo
candidato no próximo pleito, e avisa "O meu amigão pode ficar
despreocupado, ir cuidar de suas fazendas empenhadas, que agora chegou minha
vez de ouvir os pedidos dos amigo e parar de apoiar pessoas sem palavra e sem
compromisso que joga suas incompetências, falhas nas costas de quem ele
acalenta, principalmente por que acho difícil a eleição do ex-Prefeito ao
Parlamento Estadual ou até mesmo de voltar com apoio popular ao município,
agora só se for no tapetão, de tão grande à rejeição ao nome do politico
pré-aposentado, pode descansar escondido em Uberaba".
Puxão de orelha no Mané!
Um experiente jornalista ligado ao
senador Eduardo Braga (PMDB) disse que a nota informado de que o empresário,
lobista Otavio Ramam, pode ser candidato a vice na chapa de Eduardo Braga (PMDB)
é mal intencionada, e nós somos uns manés. Como se as intenções do grupo no
qual o jornalista serve fossem as mais puritanas.
SSP-AM divulga telefones de supervisores de área da Polícia Militar
TSE suspende convênio que repassou dados de eleitores à Serasa
Até 141 milhões de eleitores teriam informações transmitidas à empresa
Terra
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu o convênio com a Serasa Experian que previa o repasse de dados de eleitores à empresa. A decisão foi assinada pelo diretor-geral da corte, Anderson Vidal, que havia firmado o contrato no dia 23 de julho. Na quarta-feira, o caso veio à tona depois que o jornal O Estado de S. Paulo afirmou que o TSE havia repassado à Serasa Experian informações cadastrais de 141 milhões de eleitores.
Segundo a assessoria de imprensa do TSE, a corregedora-geral da corte, ministra Laurita Vaz, deve se pronunciar sobre o convênio, já que o caso foi levado a ela ontem. De acordo com o jornal, o acesso aos dados foi determinado por um acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa. Como contrapartida pela cessão dos dados, servidores do tribunal ganhariam certificação digital (espécie de assinatura eletrônica válida para documentos oficiais) da Serasa, o que facilitaria a tramitação de processos pela internet.
Segundo a assessoria de imprensa do TSE, a corregedora-geral da corte, ministra Laurita Vaz, deve se pronunciar sobre o convênio, já que o caso foi levado a ela ontem. De acordo com o jornal, o acesso aos dados foi determinado por um acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa. Como contrapartida pela cessão dos dados, servidores do tribunal ganhariam certificação digital (espécie de assinatura eletrônica válida para documentos oficiais) da Serasa, o que facilitaria a tramitação de processos pela internet.
Blogs e Colunistas
10/11/2014
às 6:16É MUITO GRAVE! PF DISPÕE DE DOCUMENTOS QUE PROVAM UMA PARCERIA ENTRE O PCC E O GRUPO TERRORISTA HEZBOLLAH. PIOR: O BRASIL SEGUE SEM LEI QUE PUNA O TERROR PORQUE O GOVERNO PETISTA E AS ESQUERDAS NÃO QUEREM
A coisa é espantosamente grave! A Polícia Federal reúne desde 2008 provas de que traficantes ligados ao grupo terrorista Hezbollah, que domina o sul do Líbano, atuam em nosso país em parceria com o PCC. O epicentro dessa ação, em nosso território, é Foz do Iguaçu, na Tríplice Fronteira (Brasil, Argentina e Paraguai). Há muito os órgãos de segurança dos Estados Unidos consideram essa região infiltrada pelo terror, coisa que o governo brasileiro se nega a admitir. Documentos obtidos pelo jornal “O Globo” apontam que a parceria entre o terrorismo e o crime organizado teve início em 2006. Traficantes libaneses de cocaína, ligados ao Hezbollah, teriam aberto canais para a venda de armas ao PCC. Quando esses traficantes são presos no Brasil, contam com a proteção da facção criminosa nos presídios.
Pois é. Isso é especialmente grave porque o Brasil é uma das poucas democracias do mundo — talvez seja a única — que não dispõe de uma lei para punir o terrorismo. Todas as iniciativas nesse sentido são barradas pelo próprio governo petista e pelas esquerdas porque, por óbvio, ações como as perpetradas, por exemplo, pelo MST e pelo MTST entrariam, sem exagero, na categoria de “terroristas”. O Inciso VIII do Artigo 5º da Constituição afirma que o Brasil repudia o terrorismo. O Inciso XLIII do Artigo 5º estabelece que o crime é inafiançável e insuscetível de graça, isto é, não pode ser anistiado. Mesmo assim, não existe uma lei para puni-lo. É uma piada macabra.
Não é a primeira vez que o terrorismo dá mostras de atuar no Brasil. Em maio de 2009, foi preso no país um libanês identificado como “K”. Tratava-se de Khaled Hussein Ali, nada menos do que um homem da Al Qaeda. Era o responsável mundial pelo “Jihad Media Battalion”, uma organização virtual usada como uma espécie de relações públicas online da Al Qaeda, propagando pela internet, em árabe, ideais extremistas e incitando o povo muçulmano a combater países como os EUA e Israel. Casou-se no Brasil, teve uma filha e vive tranquilamente na Zona Leste de São Paulo.
Reportagem da VEJA de Abril de 2011 informava que o iraniano Mohsen Rabbani, procurado pela Interpol, entrava e saía do Brasil com frequência sem ser incomodado. Funcionário do governo iraniano, ele usa passaportes emitidos com nomes falsos para visitar um irmão que mora em Curitiba. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) descobriu que Rabbani já recrutou pelo menos duas dezenas de jovens do interior de São Paulo, Pernambuco e Paraná para cursos de “formação religiosa” em Teerã. “Sem que ninguém perceba, está surgindo uma geração de extremistas islâmicos no Brasil”, disse, então, o procurador da República Alexandre Camanho de Assis. Rabbani é acusado de arquitetar atentados contra instituições judaicas que vitimaram 114 pessoas em Buenos Aires, nos anos de 1992 e 1994. Calma, que tem mais!
Análise de processos judiciais e de relatórios do Departamento de Justiça, do Exército e do Congresso americanos, como informou a VEJA em 2011, expõe laços de extremistas que vivem ou viveram no Brasil com a Fundação Holy Land (Terra Santa, em inglês), uma entidade que, durante treze anos, financiou e aparelhou o Hamas, o grupo radical palestino que desde 2007 controla a Faixa de Gaza e cujo objetivo declarado é destruir o estado de Israel. A Holy Land tinha sede em Dallas, no Texas, e era registrada como instituição filantrópica. Descobriu-se que havia enviado pelo menos 12,4 milhões de dólares ao Hamas e que ajudava o grupo a recrutar terroristas nos Estados Unidos e na América do Sul.
Em 2001, a entidade entrou para a lista de organizações consideradas terroristas pela ONU e, em 2008, seus diretores foram condenados na Justiça americana por 108 crimes, entre os quais financiamento de ações terroristas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A maior pena, de 65 anos de prisão, foi para Shukri Abu Baker, fundador, presidente e diretor executivo da Holy Land, que hoje cumpre a duríssima pena numa cadeia do Texas. Curiosamente, passou despercebido o fato de que Baker é brasileiro. Mais do que isso: durante muitos anos ele manteve operações no Brasil, e alguns de seus comparsas ainda estão por aqui.
Em depoimento ao Congresso nos EUA em 2010, o então embaixador americano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roger Noriega, afirmou que as operações da Holy Land na Tríplice Fronteira eram comandadas pelo xeque Khaled Rezk El Sayed Taky El-Din. De fato, informou reportagem da VEJA em 2011, o clérigo islâmico aparece nas agendas telefônicas da Holy Land como um contato “importante” na América do Sul. Noriega confirmou também informações de que, em 1995, El-Din hospedou em Foz do Iguaçu Khalid Sheikh Mohammed, terrorista da Al Qaeda que organizou os atentados de 11 de setembro de 2001.
O xeque ficou à frente da mesquita de Guarulhos por onze anos, mas pediu demissão em junho de 2010. Em 2011, era diretor para assuntos islâmicos da Federação das Associações Muçulmanas no Brasil (Fambras). À revista VEJA, então, El-Din negou envolvimento com a Holy Land e com Shukri Baker. Outro contato da Holy Land no Brasil, de acordo com uma investigação encomendada pelo Departamento de Justiça americano em 2005, era Ayman Hachem Ghotme, considerado o principal arrecadador de fundos para o Hamas na Tríplice Fronteira.
Encerro
Pois é… A Polícia Federal tem agora elementos que indicam que o terror e o crime organizado fizeram uma parceria. E o Brasil segue sem uma lei que possa dar a essa associação a devida punição. Não tem porque o governo petista e as esquerdas não querem.
Pois é… A Polícia Federal tem agora elementos que indicam que o terror e o crime organizado fizeram uma parceria. E o Brasil segue sem uma lei que possa dar a essa associação a devida punição. Não tem porque o governo petista e as esquerdas não querem.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: PCC, terrorismo islâmico
Blogs e Colunistas
10/11/2014
às 14:12PIB MIXURUCA – Mercado antevê crescimento de apenas 0,2% neste ano e de 0,8% em 2015
Na VEJA.com:
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus desta semana reduziram as estimativas de crescimento econômico deste ano e de 2015. Para 2014, a média das projeções passou de 0,24% para 0,2%, enquanto que para ano que vem, a expectativa agora é de expansão de apenas 0,8% – ante 1% esperada na semana passada. Nesta semana, os analistas mudaram a estimativa para a taxa básica de juros ao fim do ano, de 11% para 11,5%, depois de o Banco Central elevar os juros para 11,25% ao ano na última reunião. Para 2015, a expectativa se mantém em 12%.
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus desta semana reduziram as estimativas de crescimento econômico deste ano e de 2015. Para 2014, a média das projeções passou de 0,24% para 0,2%, enquanto que para ano que vem, a expectativa agora é de expansão de apenas 0,8% – ante 1% esperada na semana passada. Nesta semana, os analistas mudaram a estimativa para a taxa básica de juros ao fim do ano, de 11% para 11,5%, depois de o Banco Central elevar os juros para 11,25% ao ano na última reunião. Para 2015, a expectativa se mantém em 12%.
Com isso, a inflação esperada para este ano caiu, já que o aumento da Selic é uma das ferramentas para conter o avanço dos preços ao consumidor. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está agora em 6,39% para este ano – ante 6,45% na semana anterior. Mesmo assim, ela continua muito próxima do limite da meta, de 6,5%. Contudo, para 2015 o mercado aumentou a perspectiva com relação aos preços, com inflação esperada de 6,4%, acima dos 6,32% apontados no Focus anterior.
A projeção do mercado para o dólar também subiu, passando de 2,45 reais para 2,50 reais no fim deste ano e de 2,55 reais para 2,60 reais em 2015.
Por Reinaldo Azevedo
Tags: crescimento econômico, PIB
Blogs e Colunistas
11/11/2014
às 0:44Alckmin não foi pedir favor nenhum a Dilma; governo federal tem a obrigação de colaborar com o Estado de onde tira a grana que sustenta a farra
Vamos botar os necessários pingos nos is? Vamos! O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), esteve com a presidente Dilma Rousseff (PT) nesta segunda-feira. Em pauta: a crise hídrica de São Paulo. O governador, reeleito no primeiro turno, apresentou à presidente, reeleita no segundo, um plano que contempla oito obras de infraestrutura no setor. E não! Ele não pediu R$ 3,5 bilhões ao governo federal. Este título na homepage do Estadão Online está simplesmente errado.
O que o governador fez foi levar uma síntese das obras, estas, sim, orçadas em R$ 3,5 bilhões. Com uma questão: com quanto e de que modo o governo federal pode colaborar? Será financiamento? Será dinheiro do Orçamento, aplicado nas obras? Isso não está definido. Agora se formará um grupo de trabalho com técnicos dos governos federal e estadual para o detalhamento das obras e dos custos, o que levará à definição da parceria.
Que se note: o governo federal não presta favor nenhum a São Paulo, que concentra um terço do PIB brasileiro. A rigor, a coisa mais decente que a União tem a fazer é gastar o dinheiro a fundo perdido mesmo — mera força de expressão, não é? Já que o resto do país ganha se a economia do Estado não entrar em crise por falta de água.
As obras em curso ou a serem realizadas pelo governo do Estado são as seguintes: 1) uma adutora para reforçar a captação do Rio Campinas, com prazo de nove meses; 2) construção de Estação de Produção de Água de Reuso (Epar) para reforço do Sistema Guarapiranga, com previsão de um ano; 3) interligação do Rio Jaguari ao Atibainha, com prazo de 14 meses; 4) construção de Epar para reforço do sistema Baixo Cotia, com prazo de 18 meses; 5) sistema de adutor regional para PCJ (uma referência aos rios Piracicaba, Capibaribe e Jundiaí), com prazo de 18 meses; 6) interligação do Rio Pequeno com o reservatório Rio Grande, com prazo de dois anos; 7) 24 poços na região do aquífero Guarani, com prazo de dois anos; 8) e a construção de dois reservatórios em Campinas, com prazo de 30 meses.
E se o governo federal não quiser colaborar? Bem, deve querer, não é? Se não quiser, São Paulo buscará o dinheiro onde houver. Também é preciso corrigir a informação de que a Caixa Econômica Federal vai financiar o governo do Estado com R$ 1,8 bilhão no chamado Sistema Produtor de São Lourenço. Não! O edital para São Lourenço é de 8 de novembro de 2012, anterior à crise hídrica. O contrato com o consórcio vencedor — Andrade Gutierrez e Camargo Correa — foi assinado no dia 21 de agosto de 2013. Trata-se de uma PPP, uma parceria público-privada, sem um tostão de dinheiro federal. Se as duas empreiteiras conseguiram, em razão do contrato, dinheiro da CEF, o governo do Estado não tem nada com isso. O que se tem é a Caixa fornecendo empréstimos a empresas privadas.
Ah, sim: no quebra-queixo, aquele monte de microfones e gravadores enfiados na cara das autoridades, jornalistas tentaram arrancar de Alckmin a confissão do que não existe: a de que a Sabesp pratica racionamento. Sim, há cidades em que ele está em curso. É o caso de Guarulhos, que tem sistema próprio, independente da Sabesp, e é administrada pelo PT desde 2001. Por alguma razão, as torneiras de Guarulhos não parecem interessar aos pauteiros.
A síntese é a seguinte: Alckmin não foi pedir favor nenhum a Dilma. O governador de São Paulo foi perguntar à presidente da República se a União está disposta a colaborar com obras que vão facilitar o abastecimento de água no Estado de onde se tira boa parte da grana que sustenta a farra federal. Não foi pedir R$ 3,5 bilhões. Informou que vai realizar obras de R$ 3,5 bilhões. E o governo federal dirá com que parte de sua obrigação está disposto a arcar. Entenderam?
Por Reinaldo Azevedo
Tags: crise hídrica, São Paulo
Aécio e Marta
A propósito, depois do que Marta Suplicy fez ontem ao divulgar sua carta de demissão, o senador Aécio Neves terá que subir o tom como líder da oposição. Senão, parecerá muito light em comparação a Marta.
Por que o copo entornou
De acordo com dois ministros petistas, pelo lado de Marta Suplicy a relação entre ela e Dilma Rousseff azedou de vez na noite de 15 de setembro, em plena campanha eleitoral.
Naquela noite ocorreu no Teatro Casagrande, no Rio de Janeiro, um encontro de artistas e intelectuais que apoiavam a presidente. Marta foi e Dilma, claro, também estava lá. Quem apareceu lá também foi Juca Ferreira, antecessor de Marta.
Juca foi aplaudidíssimo. Teve até o nome dele gritado pela plateia. Já Marta recebeu palmas quase inaudíveis quando foi citada em discursos.
Desde então Marta fechou a cara e, sabe-se lá porque, atribuiu a Dilma a desfeita. E ruminou o ressentimento.
Só que Dilma nem tinha porque tentar ajudar sua ministra da Cultura em nada. Marta foi, no ministério, a porta estandarte mais ativa do Volta, Lula no primeiro semestre.
Ou seja, a carta de ontem foi apenas a segunda paulada que Marta deu em Dilma. Antes, teve oVolta, Lula.
Cadê o Tiririca?
Embora ainda tente aprovar projetos próprios (Leia mais aqui), Tiririca parece ter desistido mesmo de ter alguma vida partidária. Um jantar ontem, em Brasília, reuniu as bancadas do PR e seus quadros. Tiririca estava na cidade, mas não deu as caras.
Lúcia Vânia: país está indo pelo caminho do retrocesso
Da Redação e Da Rádio Senado | 11/11/2014, 17h31 - ATUALIZADO EM 11/11/2014, 17h54
A senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) classificou como “estelionato eleitoral” o conjunto de medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff logo depois da eleição de 26 de outubro. Para ela, o aumento dos juros e dos combustíveis foram postergados por motivos “eleitoreiros” e contrastam com o cenário otimista da propaganda eleitoral do PT e com as críticas de Dilma à oposição.
A senadora ainda mencionou o anúncio de indicadores negativos sobre inflação, déficit da balança comercial e resultado fiscal, salientando que a divulgação desses números foi contida durante a campanha eleitoral. Na opinião de Lúcia Vânia, as ações do governo comprometem o crescimento e a sustentabilidade do país, e é papel da oposição manter-se vigilante e honrar os votos que recebeu.
- Não se trata mais de discutir linhas ideológicas ou o falso dilema de social versus econômico: trata-se de encarar os fatos. O Brasil perdeu o vigor. O Brasil deste governo nos colocou no caminho errado. O Brasil anda para trás, não para a frente. E esse caminho está nos levando não mais para o caminho da estagnação, mas sim pelo caminho do retrocesso - afirmou a senadora.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Blog Correio da Amazônia
Prefeito de Lábrea despeja delegado, em exercício, quebrando acordo com a PM
O prefeito de Lábrea, Edvaldo de Souza Gomes, ainda como resultado de sua atuação nos trabalhos eleitorais naquele município, em favor do candidato oposicionista e derrotado, Eduardo Braga, acaba de cometer mais uma aberração, abusando de sua “autoridade”.
Devido a uma decisão do delegado, em exercício, no município um Tenente PM, de não ter atendido seus pedidos de fechar os olhos para os desmandos no período eleitoral, o prefeito decidiu despejá-lo, quebrando o acordo que todos os municípios têm com a PM.
Como se sabe, o prefeito de Lábrea foi detido no dia do pleito, por procedimentos ilegais.
Blog Furacão
BOSCO SARAIVA VISITA ITACOATIARA E GRADECE PELOS VOTOS RECEBIDOS.
MANAUS - Antes de viajar para Itacoatiara, o parlamentar eleito Bosco Saraiva ressaltou a importância de ir agradecer aos eleitores que conseguiram votos que consolidaram sua candidatura para a Assembleia Legislativa do Amazonas.
Antes de viajar para Velha Serpa, o vereador tucano fez uma oração pedindo à Deus, que lhes proteja durante uma longa viagem a ser feita até Itacoatiara. Antes de partir, Bosco Saraiva dizia que faz questão de visitar o Vilarejo do Varre-Vento, Jurisdição da Velha Serpa pela expressiva votação que recebeu no último pleito.
PORTAL DO HOLANDA
Os fantasmas da era Braga
Governo
PT x PT: radicalismo do partido eleva pressão sobre Dilma
Sigla quer 'hegemonia', cobra regulação da imprensa e democracia direta. Presidente, que nem sempre atende pautas da sigla, sinaliza que pode ceder
Gabriel Castro, de Brasília
Dilma Rousseff: até onde a presidente pretende ceder? (Ivan Pacheco/VEJA.com)
A relação de desafios do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff é extensa: além da deterioração do cenário econômico, a petista tem pela frente as investigações do petrolão e uma relação com o Congresso que já se prenuncia turbulenta. A julgar pelo tom daresolução aprovada pela Executiva do PT nesta semana, outro desafio somou-se à lista: aplacar o ímpeto extremista do partido. Diante da cobrança da sigla por ações em prol da hegemonia petista, duas questões se colocam de imediato. A primeira: ela quer fazê-lo? A segunda: se quiser, conseguirá? Dilma se valeu da agressividade petista durante a eleição, quando era preciso atacar os adversários. Mas, se der voz ao radicalismo do partido, se arrisca a perder o poder de diálogo com outras legendas e setores da sociedade.
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"É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia", diz o documento elaborado no dia 3 de novembro pela Executiva da sigla. Os dicionários Aurélio e Houaiss apresentam definições semelhantes para hegemonia: predomínio, supremacia, superioridade. Em ciência política, porém, a expressão costuma ser utilizada nos termos definidos pelo pensador italiano Antonio Gramsci, um comunista que defendia a "revolução cultural" no lugar de levantes armados. A hegemonia seria o predomínio ideológico de um grupo ou partido na sociedade. Esse parece ser o sentido do termo usado pelos PT, que nasceu num momento em que as ideias de Gramsci se espalhavam no país.
O PT, entretanto, é um partido complexo, habitat de algumas espécies políticas extravagantes. Surgiu como uma mistura de sindicalistas, acadêmicos, integrantes de comunidades católicas, ex-participantes da luta armada. O historiador Marco Antonio Villa crê que a menção à "hegemonia" na resolução do PT tem pouco a ver com Gramsci. "Eu acredito que, com essa leitura, o PT está muito mais próximo de Lenin do que de Gramsci. É um desejo leninista de impor o predomínio do partido", diz ele.
O partido nem mesmo havia sido criado quando, no dia 1º de maio de 1979, um grupo de fundadores da sigla elaborou o primeiro texto oficial da legenda: a carta de princípios do Partido dos Trabalhadores. Um trecho do documento diz: "O PT afirma seu compromisso com a democracia plena, exercida diretamente pelas massas, pois não há socialismo sem democracia nem democracia sem socialismo". Trinta e cinco anos depois, a orientação encontra eco na resolução aprovada em 3 de novembro: o texto não fala diretamente em socialismo, mas mantém a menção à "democracia direta" e pede um esforço pela retomada do decreto que cria os conselhos populares, derrotado no Congresso Nacional.
PT x PT - Entre um documento e outro, o PT mudou muito. Mudou principalmente quando chegou à Presidência com uma aliança heterogênea que incluiu um vice-presidente bilionário. Mas, volta e meia, especialmente em momentos de turbulência, o partido parece regredir aos chavões típicos de ideologias falidas. A resolução mais recente, por exemplo, defende a regulamentação dos meios de comunicação, menciona a "luta de classes" e acusa a oposição, infundadamente, de ser racista e machista. O presidente do PT Rui Falcão nega que o termo seja uma expressão de sentimentos autoritários."Buscar hegemonia não é mandar nos outros; é difundir as nossas ideias para que elas possam ter maior impacto na sociedade. As ideias que nós defendemos precisam se ampliar. Isso não ameaça o governo", diz. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também contemporiza: para ele, o tom exaltado de líderes do partido tem a ver com a eleição equilibrada. "Tem alguns exageros próprios do momento que ainda não decantou, vamos dizer assim. Estamos muito perto da eleição", afirma.
Institucionalmente, o PT parece ter duas faces: uma, a do partido que joga o jogo democrático e nunca bate de frente com o empresariado e os banqueiros. A outra, a do grupo político que emite resoluções violentas, demoniza adversários e reúne-se periodicamente com forças antidemocráticas no Foro de São Paulo, entidade que congrega partidos de esquerda latino-americanos e que já abrigou grupos terroristas. O PT nunca foi inteiramente uma coisa, nem inteiramente outra.
No primeiro mandato, a presidente, que não é uma petista histórica (ela passou mais tempo no PDT do que no atual partido), não cedeu à pressão da sigla em alguns temas como o controle dos meios de comunicação. Ela demonstra preferência por se cercar de nomes moderados dentro do partido, como Jaques Wagner e José Eduardo Cardozo. E dá declarações cautelosas quando colocada diante de pleitos do partido — como a da última quinta-feira, em entrevista a repórteres de quatro grandes jornais. "Eu não represento o PT. Eu represento o país. Não sou presidente do PT. A opinião do PT é a opinião de um partido. O PT, como todo partido, tem posição de partes. É típico deles", disse ela.
Dilma cede — Mas esse delicado equilíbrio pode mudar no segundo mandato. A vitória apertada de Dilma a deixa em dívida com o PT e com seu líder máximo, Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente vai enfrentar uma oposição mais forte, dentro e fora do Congresso, e não pode simplesmente ignorar os pleitos do partido. E a presidente já dá sinais de que pretende ceder ao projeto petista de regulação da imprensa. Na mesma entrevista em que afirmou que "não representa o PT", admitiu que colocará em discussão um antigo desejo do partido, a regulação econômica dos meios de comunicação, sob o pretexto de combater monopólios. Assim como o controle de conteúdo, o fim do que o PT classifica como "monopólio dos meios de comunicação" sempre foi bandeira defendida nos projetos do partido para regulação da imprensa. Ao voltar sua artilharia contra os grandes grupos de comunicação, sempre alvo dos irados discursos petistas contra a imprensa, o partido pode tentar golpear a receita publicitária dos veículos de informação — o que poderia redundar, no futuro, no controle indireto do conteúdo pelo governo — ou talvez forçar a divisão de empresas (como fez a bolivariana Cristina Kirschner na Argentina com o grupo Clarín). A tentativa de criação dos conselhos populares é outro exemplo de concessão ao petismo "clássico". E a iniciativa já foi barrada pelo Congresso.
São frequentes as queixas, dentro do partido, de que a presidente não houve os correligionários. Por outro lado, há reclamações no sentido oposto: governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, diz que o partido precisa trabalhar mais pelo governo: "Eu acho que o PT tem que se postar de uma maneira mais colaborativa com o governo", diz. Da relação com esse grupo complexo, frequentemente ambíguo, é que dependerá parte do sucesso do segundo mandato de Dilma.
Conjuntura
Sete mitos da campanha de Dilma que caíram após a reeleição
Depois da subida dos juros, do resultado fiscal ruim e da permanência da inflação acima da meta, Dilma acena com recuo na política expansionista
Dilma Rousseff: reeleita, presidente aprova reajustes (Reuters)
O eleitor que assistiu à campanha eleitoral com atenção deve estranhar os últimos anúncios feitos pelo governo. Duas semanas depois de ser reeleita, a presidente Dilma Rousseff já autorizou a subida dos juros, o reajuste do preço da gasolina e falou até mesmo sobre "ajuste fiscal" depois que o Tesouro Nacional divulgou que a economia do governo para pagar os juros da dívida está deficitária em 15 bilhões de reais até setembro deste ano. Curiosamente, trata-se de medidas que constavam do leque de ataques da presidente aos candidatos da oposição, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB). O ainda ministro da Fazenda Guido Mantega chegou até mesmo a sinalizar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) receberá menos recursos a partir de 2015. O discurso em questão contraria sistematicamente tudo o que a presidente defendeu ao longo da corrida eleitoral. Agora, Dilma admite que haverá cortes de orçamento em 2015, o que implicará na redução de repasses para investimentos, por exemplo. Veja quais foram os mitos da campanha petista que caíram por terra nos primeiros dias após a reeleição.
Eduardo Braga deixou a imprensa esperando e não apareceu para agradecer os votos recebidos.
Veja os 11 nomes de profissionais capacitados que podem assumir em breve o cargo de superintendente da Suframa em 2015
Gustavo Igrejas:Economista e superintendente adjunto de projetos da Suframa. Foi anunciado nesta quarta-feira (5) como superintendente interino da autarquia. Ainda não se sabe se continuará no cargo;
Iza Assef: Administradora e bacharel em Direito, é diretora-presidente da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi). Também está em seu segundo mandato à frente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI). A associação representa 171 entidades de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica no país;
Wilson Périco: O economista foi o mais citado e elogiado pelas fontes do Portal Amazônia. Périco é um dos vice-presidentes da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam) e presidente-executivo do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam);
Rodemarck Castelo Branco: É um destacado professor de economia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e economista respeitado. Foi convocado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto, para fazer a transição de governo da gestão Amazonino Mendes para a sua. Esta postura foi significativa na definição de uma administração municipal mais técnica que política;
José Seráfico: Bacharel em Direito e especialista em Administração Pública. Professor aposentado da Faculdade de Estudos Sociais da Universidade Federal do Amazonas, foi diretor-executivo da Fundação Djalma Batista. Além disso foi membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social na gestão do presidente Lula.
Francisco de Assis Mourão: É graduado em Economia e especialista em Desenvolvimento Regional. Já atuou como consultor da Suframa e atualmente é professor na Ufam. Em 2013 recebeu uma menção honrosa no Prêmio Brasil de Economia. O reconhecimento veio pela pesquisa “Uma contribuição metodológica ao cálculo do valor adicionado nas atividades de exploração dos recursos naturais latentes – Estudo de caso: jazidas minerais de Coari/AM”.
Samuel Assayag Hanan: Engenheiro industrial e de metalurgia, foi vice-governador do Amazonas, secretário de Estado da Fazenda do Amazonas e secretário de Estado da Indústria, Comércio e Turismo do Amazonas.
Isper Abrahim: Economista e ex-secretário de Estado de Fazenda.
Rivaldo Fernandes Neves: Atual presidente da Federação das Industrias e Roraima.
João César Dotto (AC): Engenheiro Civil, atualmente é diretor regional do Senai/AC. Entre outras funções, já foi membro do conselho deliberativo do Sebrae-AC, vice-presidente regional Norte do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Ciência e Tecnologia, e Diretor-presidente da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre.
José Nagib da Silva Lima: Hoje ocupa do cargo de superintendente Adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da Suframa. É filiado ao PT.
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