Krokodil, a droga mais poderosa e mortal, muito pior que o crack!
Para sintetizar a droga, que tem sua base na codeína, é preciso adicionar thinner, fósforo (de caixinhas) e ácido clorídrico, entre outros ingredientes, e aquecê-los. Um dos principais compostos químicos é chamado alfa-clorocodida, o que talvez tenha sido um dos motivos para seu nome.
Outro seria a reação da pele ao contato com as agulhas, já que a droga é injetável, como a heroína, e é inclusive comparada com a droga, já que ambas tem com origem o ópio. Entretanto, o Krokodil necrosa e destroi, de maneira visualmente bem perturbadora, todas as veias e pele por onde passa. Por isso, a maior parte dos viciados – que têm uma estimativa de 2 a 3 anos de vida após engatarem no vício – gastam pouco, de 10 a 20 vezes menos que viciados em heroína, mas o preço cobrado é outro: o tempo. Afinal, com a velocidade com que mata, o Krokodil é um suicídio lento, e nem tão lento assim.
A forma que escurece a pele, fazendo com que ela se descole dos ossos e caia, também faz com que o Krokodil seja chamado de “droga zumbi”. E, apesar de ser moda na Rússia, já chegou aos EUA e ao resto da Europa, tornando-se uma real preocupação das autoridades mundiais. Afinal, é provável que, pelo preço e intensidade, o Krokodil se torne o novo crack.
E a tendência não é meramente especulativa: em 2011, mais de 65 milhões de doses foram apreendidas na Rússia, e mais de dois milhões de infectados conhecidos. Alguns deles, como Andrey e Zhanna, que aparecem nas fotos abaixo, vivem marginalizados e excluído do resto da civilização. Dê uma olhada em como é a vida dessas pessoas:
Aqui – em inglês – os depoimentos de Zhanna, que explica as dificuldades de coordenação motora e psicológica que a impedem de ter um emprego normal e de levar uma vida sem problemas, afirmando que sobrevive somente porque sabe cozinhar Krokodil de qualidade:
Hospital Padre Colombo pode fechar e Bispo pede ajuda em Parintins
10 conselhos de vida para mulheres de todas as idades
A atriz americana Lena Dunham enveredou pela autoajuda ao lançar o livro "Não Sou Uma Dessas: Uma Garota Conta Tudo que 'Aprendeu'"
JÚLIA KORTE
24/10/2014 17h33 - Atualizado em 24/10/2014 18h02
Lena Dunham, a criadora, atriz e diretora da aclamada série da HBO, Girls, acaba de lançar um livro cheio de conselhos. Não Sou Uma Dessas: Uma Garota Conta Tudo que "Aprendeu" foi lançado no fim de setembro nos Estados Unidos e deve chegar às livrarias brasileiras em 15 de novembro, pela Editora Intrínseca. A obra retrata o universo das jovens de 20 anos de maneira sincera. Lena relata experiências - uma consulta traumática com o ginecologista, a insatisfação com o primeiro emprego ou uma noite de sexo ruim -, que são quase universais a quem está saindo da juventude e entrando na vida adulta. O livro de Lena é leve, ligeiramente neurótico e desajustado, como a vida de muitas mulheres nessa. Lena diz que conseguiu entender suas inseguranças e aprender com os seus erros. O resultado do seu aprendizado ao longo de seus 28 anos de vida está condensado abaixo, em algumas pílulas de sabedoria encontradas no livro. Você concorda com a autoajuda de Lena Dunham?
Vírus chikungunya, um risco maior que o ebola
Ele causa dores terríveis, é transmitido pelo mosquito da dengue - e já ameaça o Brasil
CRISTIANE SEGATTO
07/11/2014 21h45 - Atualizado em 07/11/2014 22h04
>> Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana:
No domingo, a família se diverte reunida. Na segunda-feira e nos dias seguintes, o ânimo desaparece pouco a pouco. A casa toda adoece. Crianças, jovens, adultos, idosos – um após o outro. Alguns se queixam de febre acima de 39 graus, outros de dores de cabeça e manchas vermelhas na pele. Todos padecem de terríveis dores nas articulações dos dedos, tornozelos e pulsos. Elas inflamam e incham. Abrir as mãos para alcançar um copo ou vestir a roupa se torna tão difícil e dolorido quanto vencer uma corrida de longa distância. Os que conseguem dar alguns passos, curtos e lentos, se apoiam em cadeiras, cabos de vassoura, muletas emprestadas pelos vizinhos. Tentam buscar socorro para arrastar até o hospital aqueles que mal conseguem se levantar. Ao chegar lá, descobrem que não são os únicos afetados pelos estranhos sintomas. Centenas de pessoas caíram de cama e disputam os mesmos cuidados.
Essa é a experiência compartilhada nas últimas semanas pelos moradores de Feira de Santana, na Bahia, a cerca de 100 quilômetros de Salvador. Mais de 400 pessoas (409, segundo o último boletim oficial) foram diagnosticadas com uma doença nova no Brasil – a febre chikungunya, causada pelo vírus de mesmo nome. Outros 689 casos suspeitos estão em investigação por lá. A origem da palavra é africana. Na língua maconde, da Tanzânia, onde o vírus foi identificado pela primeira vez, nos anos 1950, chikungunya significa “aqueles que se dobram”. É uma referência à postura curvada dos doentes. De uma hora para outra, até os rapazes mais atléticos podem sentir na pele o que é ter 80 anos e sofrer de artrite crônica. Dói bem mais que dengue durante vários dias ou semanas. Em alguns casos, meses.
>> Cristiane Segatto: O chikungunya, primo da dengue, deveria assustar mais que o ebola
>> Cristiane Segatto: O charme dos vírus
>> Cristiane Segatto: O charme dos vírus
O vírus consegue infectar muita gente em pouco tempo porque é transmitido por um mosquito bem conhecido dos brasileiros: o Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Ao prever um verão com epidemias simultâneas de dengue e de febre chikungunya, o Ministério da Saúde lançou na semana passada mais uma campanha de combate aos focos do mosquito. Desta vez, com um claro alerta: “O perigo aumentou. E a responsabilidade de todos também”.
>> O Brasil está preparado para o ebola?
O vírus avança rapidamente pelo Brasil – e pode chegar a todas as regiões nos próximos meses. Em junho, cinco militares que retornaram de uma missão no Haiti receberam o diagnóstico da doença em São Paulo. No bimestre seguinte, surgiram no Brasil 37 notificações de infecção importada. Na maioria dos casos, a doença foi contraída no Caribe. Com a circulação desses viajantes, não demorou muito para que o vírus fosse introduzido definitivamente por aqui. Em setembro, surgiram no município de Oiapoque, no Amapá, as duas primeiras notificações de transmissão em território brasileiro.
O vírus avança rapidamente pelo Brasil – e pode chegar a todas as regiões nos próximos meses. Em junho, cinco militares que retornaram de uma missão no Haiti receberam o diagnóstico da doença em São Paulo. No bimestre seguinte, surgiram no Brasil 37 notificações de infecção importada. Na maioria dos casos, a doença foi contraída no Caribe. Com a circulação desses viajantes, não demorou muito para que o vírus fosse introduzido definitivamente por aqui. Em setembro, surgiram no município de Oiapoque, no Amapá, as duas primeiras notificações de transmissão em território brasileiro.
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