Organização de atletas condena escolha de novo ministro do Esporte
Atleta Itacoatiarense é destaque em matéria do Portal A Crítica deste domingo
“Natal é tempo de estar em família”. Quantas vezes nós já ouvimos essa frase durante as nossas vidas. Agora tente imaginar um atleta, que passa o ano inteiro distante dos parentes, das pessoas que ama, dos amigos de infância, do aconchego do lar, enfim, longe da terra natal. Às vezes, superar a saudade é tão difícil quanto bater recordes ou superar adversários. Por isso, a maioria dos atletas da Vila Olímpica de Manaus, depois de toda uma temporada treinando e participando de competições em nome do Amazonas, retornam às suas cidades de origem para passar as festas de fim de ano junto aos familiares.
O atleta de luta olímpica Cristian de Lima Leite, de 14 anos, que é oriundo de Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus), é um dos atletas que vai passar o Natal junto da família. O rapaz, que foi revelado no jiu-jitsu, mora no alojamento da Vila Olímpica desde agosto de 2013 e não vê a hora de abraçar a mãe e a avó. Desde que se mudou para a capital, o destaque na categoria até 58 kg da luta olímpica visitou os parentes em apenas quatro oportunidades.
“Sinto muita saudade, principalmente da minha mãe, dos meus irmãos e da minha avó. Sempre que chego a Itacoatiara, sou convidado para ir às rádios dar entrevistas. As pessoas vêm falar comigo, fico muito feliz com o assédio, o reconhecimento do trabalho feito nos treinamentos”, comentou o lutador que foi campeão nos Jogos Escolares da Juventude (JEJ), disputado em Londrina, no Paraná, em setembro deste ano.
De malas prontasOutra atleta que está de malas prontas para visitar a “terrinha” e matar a saudade da família é a paraense Ione Vieira Guedes, de 17 anos. A competidora dos 400 e 800 metros rasos está há quase um ano morando na Vila Olímpica de Manaus e é mais uma das apostas do Centro de Treinamento de Alto Rendimento do Amazonas (CTARA).
A corredora, que ficou no lugar mais alto do pódio nos Jogos dos Institutos Federais (JIFS), em Boa Vista-RR, espera por uma grande festa, assim que chegar a Marabá, cidade no interior do Pará.
“Quando eu vim para cá (Manaus), eram oito atletas. Apenas eu permaneci aqui, os outros preferiram voltar pro Pará. Muitos não aguentaram a saudade”, explicou a velocista que abocanhou o bronze nos Jogos Escolares da Juventude da categoria, que ocorreu em João Pessoa, na Paraíba, em novembro passado.
“Já estou aqui há 11 meses e participei de quatro competições nacionais. Viajei bastante e tenho muitas saudades da minha mãe e das minhas irmãs”, confessou a moça que prefere focar todas as atenções nos treinos e no futuro como atleta de destaque no País. “Eu treino cerca de duas horas todos os dias e acho que namorar acaba atrapalhando um pouco. Tira o foco da competição”, disse Ione.
Trocou Natal pelo MundialA fundista Ana Paula Silva Feitosa, 17, desde 2013 na Vila, trocou as festas de fim de ano por treino pesado. Ela é a 1ª no ranking da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) na distância dos 3 mil metros, com o tempo de 10m12s05. A moça tentará o índice para disputar o Mundial em outra modalidade de corrida, o cross country.
Para isso, terá de conseguir um bom tempo na disputa da seletiva ao Brasileiro, no dia 10 de janeiro, em Manaus. Em 9 de fevereiro, a 2ª colocada no ranking do Cross Country na distância de 6 km juvenil disputará a competição nacional que dará a sonhada vaga no Pan-americano da modalidade: “Estou muito otimista e acho que vou conseguir a vaga para o Pan e depois tentar a vaga no Mundial”.
O foco nos treinos é tão grande que ela preferiu permanecer no alojamento da Vila Olímpica e só deixará de treinar no dia 25 de dezembro. “Vou passar a noite de Natal com a família do meu treinador e depois volto pra cá, pra continuar a minha preparação. Vou deixar pra curtir festa depois”.
Idosos residentes da Fundação Dr. Thomás conhecem a Arena da Amazônia
10/11/2014 - 15h11
Copa Manaus de Beach Soccer é atração na Ponta Negra
A chuva e a temperatura agradável em Manaus durante todo o domingo (09),
não prejudicaram a disputa da 1ª edição da Copa Manaus de Beach Soccer.
O evento organizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria
Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel), começou no último
sábado (08), e segue durante todo o mês de novembro, no Complexo
Turístico Ponta Negra, zona Oeste da capital.
A competição, com formação inicial de 16 times masculinos e 16
femininos, está dividida em quatro chaves com quatro equipes cada, que
duelam entre si para a classificação para a próxima fase, quartas de
final.
Por volta das 16h30 a bola rolou entre as equipes de naipe masculino
Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Furacão. Foram três tempos de
12 minutos cada e o time da UEA levou a melhor, goleando os adversários
por 14 a 3.
Em seguida foi a vez das disputas do feminino, quando a equipe Centro
Educacional Recanto da Criança, Cidade Nova 5, zona Norte, enfrentou a
equipe Divino, do bairro Armando Mendes, zona Leste. No duelo, o Divino
levou a melhor derrotando por 4 a 3 as favoritas ao título.
A competição segue até dezembro, nos fins de semana (sábado e domingo), à
tarde, e nas quintas-feiras, sempre as 19h.
Texto copiado de: http://www.blogmarcossantos.com.br/2014/11/10/copa-manaus-de-beach-soccer-e-atracao-na-ponta-negra/
Copyright © Blog do Marcos Santos
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Copa Manaus de Beach
Soccer é atração na Ponta Negra
Esporte
A chuva e a temperatura agradável em Manaus durante todo o
domingo (09), não prejudicaram a disputa da 1ª edição da Copa Manaus de Beach
Soccer. O evento organizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria
Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel), começou no último sábado
(08), e segue durante todo o mês de novembro, no Complexo Turístico Ponta
Negra, zona Oeste da capital. A competição, com formação inicial de 16 times
masculinos e 16 femininos, está dividida em quatro chaves com quatro equipes
cada, que duelam entre si para a classificação para a próxima fase, quartas de
final.
sábado, 20 de setembro de 2014
A vergonha de Emerson Sheik
Paulo Calçade (*)
Vai ser divertido acompanhar como o STJD conduzirá o caso de Emerson Sheik.
O jogador usou uma câmara da transmissão da TV para atacar a CBF.
Afirmou com todas as letras que a instituição é uma vergonha. Não vou discutir aqui os lances que originaram a expulsão, tampouco o histórico de Sheik no tribunal.
Santo ele não é.
A questão, agora, é como o STJD vai proceder diante da ofensa do jogador à instituição que deveria administrar o futebol brasileiro, mas não o faz. É proibido xingar a CBF, é proibido contestá-la.
Seus erros nunca aparecem no tribunal.
Não aparecem quando ela erra no registro de jogadores, por exemplo.
Não aparecem quando convoca jogadores e prejudica os clubes por não respeitar a Fifa, por exemplo. Não aparecem quando avaliza o calendário criminoso, por exemplo.
Não aparecem quando permite que as partidas de seus torneios sejam disputadas em gramados precários. Não aparecem quando escala árbitros incapazes para a função, por exemplo. Não aparecem quando faz vista grossa para a delicada situação financeira dos clubes, por exemplo.
Nunca aparecem, tudo é permitido. Mas Emerson pode ser enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por conduta contrária à ética desportiva.
O jogador feriu a ética por dizer o que muita gente pensa e sente.
Já a CBF, que faz o que faz, não fere nada.
Esse sistema é uma vergonha.
(*) É jornalista esportivo . Comentarista esportivo da ESPN Brasil e da Rádio Estadão ESPN,
Vai ser divertido acompanhar como o STJD conduzirá o caso de Emerson Sheik.
O jogador usou uma câmara da transmissão da TV para atacar a CBF.
Afirmou com todas as letras que a instituição é uma vergonha. Não vou discutir aqui os lances que originaram a expulsão, tampouco o histórico de Sheik no tribunal.
Santo ele não é.
A questão, agora, é como o STJD vai proceder diante da ofensa do jogador à instituição que deveria administrar o futebol brasileiro, mas não o faz. É proibido xingar a CBF, é proibido contestá-la.
Seus erros nunca aparecem no tribunal.
Não aparecem quando ela erra no registro de jogadores, por exemplo.
Não aparecem quando convoca jogadores e prejudica os clubes por não respeitar a Fifa, por exemplo. Não aparecem quando avaliza o calendário criminoso, por exemplo.
Não aparecem quando permite que as partidas de seus torneios sejam disputadas em gramados precários. Não aparecem quando escala árbitros incapazes para a função, por exemplo. Não aparecem quando faz vista grossa para a delicada situação financeira dos clubes, por exemplo.
Nunca aparecem, tudo é permitido. Mas Emerson pode ser enquadrado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por conduta contrária à ética desportiva.
O jogador feriu a ética por dizer o que muita gente pensa e sente.
Já a CBF, que faz o que faz, não fere nada.
Esse sistema é uma vergonha.
(*) É jornalista esportivo . Comentarista esportivo da ESPN Brasil e da Rádio Estadão ESPN,
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