Lamentando
que muita gente esteja sendo prejudicada porque o porto de Itacoatiara não
funciona, e as pessoas que precisam apanhar um barco tem de fretar uma voadeira
por 15 reais para chegar ao barco no outro lado do rio, arriscando a própria
vida, o deputado Cabo Maciel relatou da tribuna da Assembleia Legislativa do
Amazonas, as providências que vem tomando para reabrir o porto e acabar com os problemas
da população.
Deputado Cabo Maciel em entrevista na ALEAM. |
O
parlamentar disse que teve reunião com o titular da Receita Federal em
Itacoatiara, Flemming Zeemann do Pinho que informou que o porto estava previsto
perder o alfandegamento simplesmente por falta de algumas documentações, entre elas
a que comprovasse a posse do presidente da Administração das Hidrovias da
Amazônia Ocidental, Sabá Reis, e uma portaria do mesmo para o administrador do
porto, Paulo Honorato da Silva.
“Essas
documentações foram providenciadas depois de muito corre-corre, e já foram
entregues à Receita Federal para se abrir um processo de vistoria ao porto, a
fim de manter o alfandegamento, que permite operações de importação e
exportação”, afirmou Cabo Maciel. Segundo ele, foi necessário também atender a
outras exigências da Capitania dos Portos para a abertura do porto, como a
colocação das poitas, que já estão prontas em Manaus e devem ser levadas em
breve para Itacoatiara.
Deputado Cabo Maciel visita porto de Itacoatiara |
“Tivemos
uma reunião com o capitão César Machado, na Capitania, onde foram feitas
algumas exigências ao Dnit, as quais estão sendo demandadas para fazer o
protocolo na Capitania para manter o porto aberto”, informou o deputado,
ressaltando que o porto está preparado para fazer exportação a largo, “mas isso
é pouco divulgado porque tem os interesses de meia dúzia de pessoas que estão
ganhando para que isso não aconteça”.
Cabo Maciel lamentou que
“enquanto a gente luta para o porto de Itacoatiara reabrir, tem alguns que
lutam para que o porto não abra e toda a exportação seja feita pelo porto de
Manaus”. Por isso, ele se declarou solidário ao sindicato e a todos os
funcionários do porto “que dependem da movimentação do porto para sustentar
suas famílias e estão tendo de alguma forma um boicote para que o porto não
abra”.
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