Delegado Sérgio Fontes(centro) |
Estadão Conteúdo / Portal do Holanda
O ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio
Fontes, compõe a lista triplice
escolhida pelos delegados federais que será entregue a presidente Dilma
para definir o futuro diretor-geral da instituição. . A classe elegeu também os
delegados Roberto Troncon, superintendente em São Paulo e Sérgio Menezes, superintendente em Minas
Gerais.
Conheça
os três indicados:
Sérgio Lúcio Mar dos Santos Fontes foi advogado civil,
criminal e trabalhista por dois anos e atuou como Chefe da Delegacia de
Repressão a Entorpecentes no Amazonas de 1996 a 2002. Foi Delegado Regional
Executivo e Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado no Amazonas. Atuou
como professor da Academia Nacional de Polícia e Superintendente nos estados de
Rondônia, e Amazonas. Antes de se tornar Diretor de Gestão de Pessoal, foi
Diretor da Academia Nacional de Polícia (ANP). Sérgio também fez cursos como
SWAT TEAM (Programa de Assistência Anti-Terrorista do Departamento de Estado
dos EUA) e Gerência de Segurança Pública no International Law Enforcement
Academy Roswell pelo Departamento de Estado do EUA.
Roberto Troncon Filho é graduado bacharel em Direito pela
Universidade de Ribeirão Preto. Ingressou na Polícia Federal como Delegado em
1995. Em 2007 atuou como Diretor de Combate ao Crime Organizado e desde 2011 é
Superintendente Regional da Polícia Federal em São Paulo. Troncon também já foi
chefe do Setor de Operações da Delegacia de Repressão a Drogas, chefe das
Delegacias de Repressão a Drogas, de Repressão a Crimes Financeiros e Lavagem
de Dinheiro em São Paulo e chefe da Delegacia Especial no Aeroporto
Internacional de Guarulhos.
Sérgio Barboza Menezes graduou-se em Direito pela
Universidade Federal Fluminense e pós-graduado em Direito Penal e Direito
Processual Penal pela Universidade Cândido Mendes. Especializado em Gestão de
Segurança Pública pela ANP, Sérgio ingressou na Polícia Federal como delegado
em 1996. Três anos depois foi Chefe da Delegacia de Controle de Segurança
Privada e de Chefe da Delegacia de Prevenção e Repressão a Crimes Fazendários
na Superintendência do Rio Grande do Norte. Em 2000 se tornou Chefe da Seção de
Coordenação de Ensino na ANP. O delegado exerceu a função de Chefe de Divisão e
de Chefe do Serviço de Manutenção em Brasília/DF. Em 2006 foi Chefe da
Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul. Atuou
como Superintendente nos estado do Espírito Santo e atualmente é o dirigente
regional da Superintendência de Minas Gerais.
Sobre a
lista
A lista, que tem caráter de sugestão, será levada ao
ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e à Presidência da República. O atual
diretor-geral da PF é o delegado Leandro Daiello. Não está decidido se ele vai
permanecer no topo da corporação no segundo mandato da presidente Dilma
Rousseff.
O pleito, o primeiro na história da categoria, foi conduzido
pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e pela
Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal. Votaram 790 delegados, dos
cerca de 2,1 mil associados. O voto foi facultativo.
A escolha do chefe da PF é prerrogativa exclusiva da
Presidência da República. Na véspera do 2.º turno das eleições presidenciais de
2014, o governo editou a Medida Provisória 657, batizada "MP da
Autonomia". O texto impõe que o comando da Polícia Federal será ocupado
exclusivamente por delegado de carreira da instituição.
A MP foi aprovada pela Câmara dos Deputados e está sob
análise do Senado, mas sofre pesada resistência dos procuradores da República e
de agentes, escrivães e peritos da PF. Os procuradores avisam que podem ir ao
Supremo Tribunal Federal contra a medida.
A MP não alterou a competência para indicação do
diretor-geral, ato que continua sendo de atribuição do Palácio do Planalto.
"A lista tríplice é uma sugestão", assinala o presidente da ADPF,
Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, artífice das principais conquistas obtidas nos
anos recentes pelos delegados da PF. "Estamos colocando como uma
contribuição para auxiliar a Presidência da República no aperfeiçoamento do
processo de escolha da direção-geral da Polícia Federal como uma polícia
verdadeiramente republicana, como deseja a sociedade brasileira." As
informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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