Nas Redes Sociais – Blog
do Holanda
O senador Eduardo Braga
nega, mas continua trabalhando para ocupar a vaga de Edson Lobão, no
Ministério das Minas e Energia. É uma pasta estratégica, de
visibilidade – tudo o que ele precisa para oxigenar a sua vaidade
pessoal, ferida pela derrota nas eleições deste ano. Essa
perspectiva de influência no governo Dilma ainda mantém em torno do
senador um grupo de políticos “beija flor”, cuja fidelidade
depende do néctar que o poder fornece. Sem ministério e sem a
liderança do governo, Braga não perde apenas poder politico, perde
o grupo com o qual se reuniu no final de semana para mostrar que não
está ”morto” politicamente. E perde, principalmente, por que
os deputados que o PMDB elegeu são sabidamente infiéis. Vão
preferir enfrentar um processo de divórcio com o partido a abrir mão
das benesses do poder.
O desafio do senador é
gigante, mas os riscos também. Para chegar aonde quer chegar, vai
ter que ganhar a confiança – que não tem – dos caciques do
PMDB, que afinal indicam os ministros da cota do partido. Braga
também poderia continuar na liderança do governo, o que parece
difícil diante dos atropelos que causou a presidente Dilma nos
últimos dois anos, quando ascendeu a líder.
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| Senador Eduardo Braga |
Caso todas as investidas
para ocupar um cargo de destaque no próximo governo falhem, resta ao
senador tentar provocar o terceiro turno, que é brigar pela
cassação do governador José Melo, como, aliás, já está fazendo.
O risco é fracassar e se colocar numa posição de fragilidade
tamanha que leve os caciques do PMDB a perceber que talvez ele não
seja o melhor nome para comandar o partido no Amazonas.(Raimundo
Holanda)
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