POLÍTICA
Coluna Cláudio Humberto.
Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo
Dilma Rousseff |
Dilma Rousseff cedeu à pressão por cargos dos partidos aliados,
sobretudo PMDB, porque ela também teme, como a cúpula do PT, que os
desdobramentos do escândalo do Petrolão, maior roubo de dinheiro
público da História, deve provocar crise institucional de gravidade
sem precedentes, colocando em risco seu mandato. Com isso, ela tenta
agradar os parlamentares que podem votar seu eventual impeachment.
A definição de ministros, ontem, mostrou que Dilma diminuiu os
espaços do PT e entregou ao PMDB seis ministérios que “furam
poço”.
Ao PMDB, Dilma entregou três ministérios (Agricultura, Minas e
Energia e Turismo) e três secretarias (Aviação Civil, Pesca e
Portos).
Dilma teve de engolir a indicação de Eliseu Padilha (RS),
ex-ministro de FHC cujos adversários do PT gostam de chamar de
“Eliseu Quadrilha”.
Tão enrolado no petróleo quanto o PMDB, o PP – que elegeu 37
deputados – emplacou Gilberto Occhi no Ministério da Integração.
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