Stones, em 1962: uma banda do bem |
A imagem de bad boys dos Rolling Stones começou como puro marketing. Em 1963, o produtor Andrew Loog Oldham percebeu que os Stones deveriam se posicionar como uma banda anti-Beatles, menos comportada e arrumadinha que os cantores de Liverpool. O amigo Sérgio Martins, crítico musical de VEJA, entrevistou Oldham em 1996. “Ele me contou que o próprio empresário dos Beatles, Brian Epstein, havia sugerido essa estratégia aos Rolling Stones”. Antes da influência de Oldham, só o músico Brian Jones era de fato um jovem rebelde. Mick Jagger aprendeu a cantar no coral da igreja, tirava boas notas e cursou contabilidade na London School of Economics. Keith Richards cantava no coral da escola e chegou a se apresentar para a rainha Elizabeth. Com o tempo, é verdade, os Rolling Stones transformaram o marketing em realidade.
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