COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Tradição mineira |
Durante 30 anos, Ernani Francisco Pereira, 51, montou
sua barraca no portão 6 do Mineirão, em Belo Horizonte, para vender
feijão tropeiro, sanduíche de pernil, água e refrigerante nos dias
de jogos e shows.
Mas, em 2010, os cerca de 150 barraqueiros foram
retirados dos arredores do estádio para o início das reformas da
Copa e, até agora, não conseguiram licença junto aos órgãos
públicos estaduais e municipais para retomar suas atividades.
"É uma situação dramática que vem se arrastando
por quatro anos", afirma Pereira, líder do movimento que briga
pelo retorno dos ambulantes ao Mineirão.
Na noite de quarta (5), na semifinal entre Atlético-MG
e Flamengo, pela Copa do Brasil, ele resolveu arriscar. Mesmo sem
permissão para vender comidas no local, carregou a Kombi com seus
produtos e dirigiu-se ao estádio.
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